JEAN DE SOUZA
Clipping Educacional - da da Folha Ribeirão
Alunos da rede municipal de Altinópolis, na região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), estão sendo gravados. O monitoramento por câmeras nas salas de aula e no pátio começou há 15 dias na escola Padre Geraldo Trossel e deve ser estendido pela prefeitura a outras unidades da rede.
A partir do início do próximo ano letivo, os pais terão acesso via internet, ao vivo, às imagens gravadas nas salas de aula.
Segundo o prefeito Marcos Hernani Hyssa Luis (PMDB), o Nanão, os equipamentos foram instalados como parte do projeto pedagógico de tentar aproximar os pais do ambiente da escola. "A questão da segurança está inserida nesse contexto."
De acordo com ele, os pais sem conhecimentos de informática estão passando por cursos de inclusão digital para ter acesso às imagens. "No início, houve um pouco de receio dos professores, mas depois eles perceberam os benefícios das câmeras", afirma o prefeito.
Maria Cristina Dutra de Oliveira, diretora da escola, afirma que não houve casos de violência que tenham provocado a instalação das câmeras. Os equipamentos, segundo ela, também não visam interferir no trabalho dos professores.
"No início, os alunos ficaram meio admirados, não acreditavam que estavam sendo gravados, mas depois passou. Não mudou nada no comportamento deles", diz a professora de matemática Roberta Zanata.
Outra professora, Lurdes Benedito de Souza, afirma que, "no primeiro momento", ficou constrangida, mas depois esqueceu as câmeras. "Meu trabalho continuou o mesmo, mas os alunos ficaram um pouco inibidos. Os que davam trabalho continuam dando trabalho, mas menos do que antes."
Pais de alunos ouvidos pela Folha não só aprovaram a instalação das câmeras como a veem como um modelo a ser adotado em outras escolas.
O professor de artes marciais Ricardo Honório Tozzi, 39, pai de Karen Gonçalves, 12, disse que a medida deve trazer "mais respeito por parte dos alunos". "Eles vão ficar meio constrangidos de perturbar, porque tudo vai ser filmado", afirma.
Antonio Sérgio Bendazolli, 55, pretende comprar um computador para acompanhar o que se passa na escola. Pai de Caio César Bendazolli, 16, Antonio cita o problema das drogas no ambiente escolar como um dos que podem ser enfrentados com o uso das câmeras.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
Alunos da rede municipal de Altinópolis, na região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), estão sendo gravados. O monitoramento por câmeras nas salas de aula e no pátio começou há 15 dias na escola Padre Geraldo Trossel e deve ser estendido pela prefeitura a outras unidades da rede.
A partir do início do próximo ano letivo, os pais terão acesso via internet, ao vivo, às imagens gravadas nas salas de aula.
Segundo o prefeito Marcos Hernani Hyssa Luis (PMDB), o Nanão, os equipamentos foram instalados como parte do projeto pedagógico de tentar aproximar os pais do ambiente da escola. "A questão da segurança está inserida nesse contexto."
De acordo com ele, os pais sem conhecimentos de informática estão passando por cursos de inclusão digital para ter acesso às imagens. "No início, houve um pouco de receio dos professores, mas depois eles perceberam os benefícios das câmeras", afirma o prefeito.
Maria Cristina Dutra de Oliveira, diretora da escola, afirma que não houve casos de violência que tenham provocado a instalação das câmeras. Os equipamentos, segundo ela, também não visam interferir no trabalho dos professores.
"No início, os alunos ficaram meio admirados, não acreditavam que estavam sendo gravados, mas depois passou. Não mudou nada no comportamento deles", diz a professora de matemática Roberta Zanata.
Outra professora, Lurdes Benedito de Souza, afirma que, "no primeiro momento", ficou constrangida, mas depois esqueceu as câmeras. "Meu trabalho continuou o mesmo, mas os alunos ficaram um pouco inibidos. Os que davam trabalho continuam dando trabalho, mas menos do que antes."
Pais de alunos ouvidos pela Folha não só aprovaram a instalação das câmeras como a veem como um modelo a ser adotado em outras escolas.
O professor de artes marciais Ricardo Honório Tozzi, 39, pai de Karen Gonçalves, 12, disse que a medida deve trazer "mais respeito por parte dos alunos". "Eles vão ficar meio constrangidos de perturbar, porque tudo vai ser filmado", afirma.
Antonio Sérgio Bendazolli, 55, pretende comprar um computador para acompanhar o que se passa na escola. Pai de Caio César Bendazolli, 16, Antonio cita o problema das drogas no ambiente escolar como um dos que podem ser enfrentados com o uso das câmeras.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
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