Paulo Saldana
Clipping
Educacional - O Estado de S.Paulo
No ensino básico, professores
não poderão acumular aulas em outras escolas; em contrapartida, receberão
gratificação; modelo começa em 2012
O governo do Estado de São
Paulo vai criar um regime de dedicação integral para professores e diretores da
rede de educação básica. Os docentes não poderão acumular aulas em outras
escolas e, em contrapartida, receberão gratificação. O novo modelo será
iniciado a partir de 2012 em 19 escolas espalhadas pelo Estado - onde haverá
ampliação de carga horária, de seis para oito horas diárias, além da criação de
disciplinas eletivas.
As iniciativas fazem parte de
um programa de ações voltadas à melhoria da educação, que será anunciado hoje
pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo secretário da Educação, Herman
Voorwald. Serão anunciadas apenas ações referentes ao ensino médio. Em
novembro, ocorrerá o anúncio de ações voltadas para o ensino fundamental - que
passam por estudos e análises por equipes da secretaria. O foco será na
recuperação do aprendizado.
No novo modelo de escola para
alunos dos últimos anos da educação básica, além do aumento da carga horária, o
plano é que haja integração entre as disciplinas do currículo. A mudança no
regime do seus professores também é novidade. Não será uma carreira diferente,
mas um regime diferenciado.
“Na mudança no regime de trabalho do
professor, ele vai conhecer os alunos, identificar-se com eles e ser uma
referência na escola. A ideia é incentivar uma carreira de 40 horas na mesma
escola, porque muitos têm hoje jornadas de apenas 16 horas”, explica o diretor
executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne. A fundação foi uma das 21
organizações da sociedade civil envolvidas em educação que participaram dos
debates e grupos de trabalho que antecederam a finalização e anúncio do
programa.
O coordenador da ONG Parceiros
da Educação, Jair Ribeiro, outra entidade envolvida, ressalta que o programa é
ambicioso, mas possível. “A visão do projeto é posicionar o sistema de ensino
de São Paulo entre os 25 melhores do mundo e transformar a carreira do
professor entre as dez mais desejadas do Estado.”
O programa também prevê ação
diferenciada para 1.206 unidades de ensino consideradas vulneráveis. Nesses
locais, haverá prioridade na formação continuada de professores e projetos
focados na recuperação do aprendizado dos alunos.
De bem. A nova política de
educação do governo teve início com o anúncio do aumento salarial gradativo de
42,2% aos professores - em pouco mais de 20 anos, um professor pode alcançar um
salário equivalente a R$ 9,3 mil. As medidas, entretanto, envolvem questões
importantes para Alckmin: apaziguar os conflitos com os sindicatos da
categoria, que tiveram uma relação desgastada com a gestão anterior, de José
Serra (PSDB).
Fonte: http://www.estadao.com.br
Interessante e ao mesmo tempo engracado,sera que e mesmo verdade,que acontecera isso com a educacao,ja nao era sem tempo,esperar para ver e crer,vamos aguardar.
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