segunda-feira, 31 de outubro de 2011

DE BÔNUS E GRATIFICAÇÕES...

Clipping Educacional - CPP
No quadro "Por Dentro do Assunto, exibido pela TV WEB do Centro do Professorado Paulista (CPP), o professor Silvio dos Santos Martins, 2o vice-presidente da entidade, comenta a pesquisa sobre os impactos das políticas da educação no aprendizado dos alunos.
No início deste ano, foi divulgada pelo Instituto Ayrton Senna e o movimento “Todos pela Educação” importante pesquisa que, se devidamente observada pela Secretaria da Educação, pode gerar um novo rumo à educação de São Paulo. 
O trabalho, coordenado pelo pesquisador Ricardo Paes de Barros, apresentou conclusão sobre os impactos das políticas da educação no aprendizado dos alunos.
O estudo demonstrou que uma redução média de 30% no tamanho da turma de alunos leva a um aumento de 44% no que se aprende ao longo de um ano. 
Essa pesquisa demonstra, ainda, que a formação do professor tem um impacto muito grande na aprendizagem discente. Um aluno que tem um bom professor pode aprender até 68% mais do que um aluno que tenha aulas ministradas por professor não eficiente. 
Segundo a pesquisa, a diminuição do número de alunos por classe, gera um aproveitamento melhor do educando e, sem dúvida, reduz a indisciplina e, por consequência, a violência na sala de aula. 
No que se refere à atuação do professor, todos sabem que bons educadores são atraídos por uma carreira digna, salário compatível, boas condições de trabalho e não com penduricalhos, tais como gratificações, bônus, prova mérito e outras invenções que, na prática, levaram a educação de São Paulo a uma situação insustentável. 
Portanto, a Secretaria da Educação paulista, que está estudando um novo plano de carreira para substituir a LC 836, malfadada criação de Rose Neubauer, deve levar em consideração essa pesquisa que pode nortear o seu trabalho.
Bons profissionais, repetimos, são atraídos por salário compatível e boas condições de trabalho e não por promessas mirabolantes que acenam com uma remuneração que, talvez, possa até um dia vir a ser atingida, porém, só depois de muito e muito tempo. 

E o tempo urge...
Como diria Geraldo Vandré...
Quem sabe faz a hora...não espera acontecer...

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