Roberto Maltchik
Clipping Educacional - O Globo
O Distrito Federal teve o melhor desempenho na avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). A média do DF foi de 439 pontos, numa escala de 0 a 800, mas ainda está longe do que a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) considera ser um ensino de boa qualidade.
A nota dos estudantes da capital federal ficou bem abaixo da média internacional, de 496 pontos. O desempenho do DF é comparado à média dos estudantes do Chile, que está nove posições acima
do Brasil.
No ranking nacional do Pisa, o Rio de Janeiro ficou com 408 pontos, na oitava posição e bem próximo da média nacional, que foi de 401 pontos.
Das três áreas da educação avaliadas pela OCDE, o melhor desempenho dos estudantes do Rio foi na prova de leitura, seguido de ciências e matemática.
A segunda melhor nota no país foi de Santa Catarina, 428 pontos, seguida do Rio Grande do Sul, com 424 pontos, Minas Gerais, com 422, e Paraná, com 417 pontos.
Alagoas registrou o pior desempenho medido pelo Pisa, com 354 pontos. A pontuação colocaria os estudantes alagoanos melhor apenas que os do Quirziquistão, o país com o pior desempenho na avaliação da OCDE.
No estado, a nota média que os estudantes tiraram nas três áreas avaliadas equivale ao nível 1 na escala de proficiência, o mais baixo segundo a OCDE.
Nesse nível, os estudantes têm muitas limitações de compreensão de texto, não conseguem realizar operações matemáticas mais complexas e nem dominam conceitos de ciência.
Apesar do péssimo quadro da educação no país traçado pelo Pisa, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que a melhoria da qualidade do ensino nos últimos dez anos não é motivo de comemoração, mas indica, para ele, o caminho certo para recuperar o atraso e o descaso de mais de meio século.
Ele admite que, apesar dos avanços, não será uma tarefa trivial cumprir a meta que o próprio governo assumiu, de alcançar um patamar de ensino próximo ao dos países desenvolvidos em 2021.
Segundo Fernando Haddad, o Pisa 2009 revela o sucesso do Fundeb para reduzir as diferenças regionais e o acerto da implementação de escolas federais de ensino médio e da política de incentivo à licenciatura, especialmente em ciência e matemática.
Entretanto, Haddad ressalta que, para atingir 477 pontos no Pisa 2021, como estabelece o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o ritmo dos investimentos deve ser ainda maior do que o financiamento atual para a educação.
fonte: http://oglobo.globo.com
O Distrito Federal teve o melhor desempenho na avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). A média do DF foi de 439 pontos, numa escala de 0 a 800, mas ainda está longe do que a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) considera ser um ensino de boa qualidade.
A nota dos estudantes da capital federal ficou bem abaixo da média internacional, de 496 pontos. O desempenho do DF é comparado à média dos estudantes do Chile, que está nove posições acima
do Brasil.
No ranking nacional do Pisa, o Rio de Janeiro ficou com 408 pontos, na oitava posição e bem próximo da média nacional, que foi de 401 pontos.
Das três áreas da educação avaliadas pela OCDE, o melhor desempenho dos estudantes do Rio foi na prova de leitura, seguido de ciências e matemática.
A segunda melhor nota no país foi de Santa Catarina, 428 pontos, seguida do Rio Grande do Sul, com 424 pontos, Minas Gerais, com 422, e Paraná, com 417 pontos.
Alagoas registrou o pior desempenho medido pelo Pisa, com 354 pontos. A pontuação colocaria os estudantes alagoanos melhor apenas que os do Quirziquistão, o país com o pior desempenho na avaliação da OCDE.
No estado, a nota média que os estudantes tiraram nas três áreas avaliadas equivale ao nível 1 na escala de proficiência, o mais baixo segundo a OCDE.
Nesse nível, os estudantes têm muitas limitações de compreensão de texto, não conseguem realizar operações matemáticas mais complexas e nem dominam conceitos de ciência.
Apesar do péssimo quadro da educação no país traçado pelo Pisa, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que a melhoria da qualidade do ensino nos últimos dez anos não é motivo de comemoração, mas indica, para ele, o caminho certo para recuperar o atraso e o descaso de mais de meio século.
Ele admite que, apesar dos avanços, não será uma tarefa trivial cumprir a meta que o próprio governo assumiu, de alcançar um patamar de ensino próximo ao dos países desenvolvidos em 2021.
Segundo Fernando Haddad, o Pisa 2009 revela o sucesso do Fundeb para reduzir as diferenças regionais e o acerto da implementação de escolas federais de ensino médio e da política de incentivo à licenciatura, especialmente em ciência e matemática.
Entretanto, Haddad ressalta que, para atingir 477 pontos no Pisa 2021, como estabelece o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o ritmo dos investimentos deve ser ainda maior do que o financiamento atual para a educação.
fonte: http://oglobo.globo.com
Excelente texto, parabéns pela postagem!!!
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