CLIPPING EDUCACIONAL - DE BRASÍLIA
O CNE (Conselho Nacional de Educação) decidiu não alterar o parecer que recomendou restrições à distribuição de uma obra de Monteiro Lobato até receber o texto com os motivos que levaram o ministro Fernando Haddad (Educação) a pedir a revisão do parecer na semana passada.
Procurado, o Ministério da Educação disse já ter devolvido o parecer com os argumentos para sua revisão ao conselho. Até o fim da tarde, no entanto, os conselheiros ainda não haviam tido acesso a ele.
No fim de outubro, reportagem da Folha mostrou que um parecer do colegiado sugeriu que a obra "Caçadas de Pedrinho" não fosse distribuída pelo Ministério da Educação às escolas públicas ou que o livro fosse distribuído com uma nota explicativa, sob a alegação de que é racista.
Encaminhado para a homologação do Ministério da Educação, Haddad afirmou à imprensa, na semana passada, que discordava do parecer e pediu que ele fosse reavaliado pelo conselho.
Na saída da primeira reunião do CNE após a polêmica, o presidente da câmara responsável pelo parecer, Francisco Aparecido Cordão, defendeu o documento. "O parecer é muito bom, não vamos refazer tudo (...) Podemos melhorar uma frase que tenha duplo sentido", disse Cordão.
O conselheiro sustenta que o parecer não prevê o veto do livro nas escolas, interpretação esta que seria equivocada, diz ele. Segundo ele, a exclusão de livros didáticos com teor racista é possível, priorizando-se livros didáticos sem esse conteúdo. O mesmo, continua Cordão, não se aplica a obras literárias, como a de Monteiro Lobato. Neste caso, diz ele, é preciso analisar a obra por inteiro e sua importância.
A próxima reunião do conselho, marcada para dezembro, pode voltar à discussão do parecer, segundo o conselheiro. Outra possibilidade é o tema ser analisado apenas no ano que vem, no contexto da discussão sobre diretrizes étnico-raciais.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
O CNE (Conselho Nacional de Educação) decidiu não alterar o parecer que recomendou restrições à distribuição de uma obra de Monteiro Lobato até receber o texto com os motivos que levaram o ministro Fernando Haddad (Educação) a pedir a revisão do parecer na semana passada.
Procurado, o Ministério da Educação disse já ter devolvido o parecer com os argumentos para sua revisão ao conselho. Até o fim da tarde, no entanto, os conselheiros ainda não haviam tido acesso a ele.
No fim de outubro, reportagem da Folha mostrou que um parecer do colegiado sugeriu que a obra "Caçadas de Pedrinho" não fosse distribuída pelo Ministério da Educação às escolas públicas ou que o livro fosse distribuído com uma nota explicativa, sob a alegação de que é racista.
Encaminhado para a homologação do Ministério da Educação, Haddad afirmou à imprensa, na semana passada, que discordava do parecer e pediu que ele fosse reavaliado pelo conselho.
Na saída da primeira reunião do CNE após a polêmica, o presidente da câmara responsável pelo parecer, Francisco Aparecido Cordão, defendeu o documento. "O parecer é muito bom, não vamos refazer tudo (...) Podemos melhorar uma frase que tenha duplo sentido", disse Cordão.
O conselheiro sustenta que o parecer não prevê o veto do livro nas escolas, interpretação esta que seria equivocada, diz ele. Segundo ele, a exclusão de livros didáticos com teor racista é possível, priorizando-se livros didáticos sem esse conteúdo. O mesmo, continua Cordão, não se aplica a obras literárias, como a de Monteiro Lobato. Neste caso, diz ele, é preciso analisar a obra por inteiro e sua importância.
A próxima reunião do conselho, marcada para dezembro, pode voltar à discussão do parecer, segundo o conselheiro. Outra possibilidade é o tema ser analisado apenas no ano que vem, no contexto da discussão sobre diretrizes étnico-raciais.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
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