Bruno Gabriel,
Clipping Educacional - especial para a Gazeta do Povo
Mudar as convenções da sala de aula e valorizar o cotidiano do aluno. Foram essas ideias que fizeram a paranaense Rosilene Lampa ficar entre os dez premiados do concurso educacional Professor Nota 10, da Fundação Victor Civita, deste ano. Professora de Matemática do Colégio Estadual Arnaldo Faivro Busato, em Pinhais, a educadora sentiu a necessidade de inserir o dia a dia dos alunos no conteúdo curricular para que houvesse mais interesse pelo que é estudado.
O projeto vencedor, denominado Função afim na resolução de problemas, fez com que Rosilene conseguisse melhorar o aprendizado dos estudantes. “Alguns alunos não entendiam conceitos essenciais e eu tinha que recuperá-los sem atrasar o conteúdo a ser dado”. Dessa maneira, a alternativa foi, em 22 aulas, inserir temas atuais que envolvessem conteúdos já trabalhados, mas de uma maneira que não tornasse isso tão evidente.
Entre os temas estudados estavam as tabelas da Copa do Mundo e gráficos a respeito do índice de criminalidade na Grande Curitiba.
Outro ponto pensado por Rosilene foi o da tecnologia. Sabendo que não poderia competir com televisão e computador, a professora os inseriu no trabalho proposto. Assim, os alunos gravaram um telejornal e criaram um blog para interagir os conhecimentos adquiridos em sala. “Todos dispõem de senha e podem intervir da maneira que quiserem no meio virtual, o que tem sido benéfico”, diz.
As novas técnicas de aprendizado utilizadas por Rosilene foram positivas. Aluna da oitava série, Gabriela Alcoforado Pereira, de 14 anos, afirma ter passado a prestar atenção nas aulas de Matemática. “A aula dela é totalmente diferente. Deixamos o livro de lado e usamos o dia-a-dia para ver aspectos da teoria na prática”, diz.
Rosilene ressalta a importância desse método. “Todo aluno traz algum conhecimento. O professor tem que direcionar isso para a aprendizagem na escola. É assim que os estudantes passam também a entender as coisas novas que conhecem”, sugere. Além disso, Gabriela cita os jogos criados pela própria professora e que envolvem cálculos matemáticos.
O prêmio recebido dará a Rosilene um reconhecimento em dinheiro, que ela diz ser muito bem vindo. Mas não é o principal. “Recebo o prêmio em nome de todos os professores da rede pública de ensino que, assim como eu, esforçam-se para desenvolver um trabalho de qualidade”, afirma.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br
Mudar as convenções da sala de aula e valorizar o cotidiano do aluno. Foram essas ideias que fizeram a paranaense Rosilene Lampa ficar entre os dez premiados do concurso educacional Professor Nota 10, da Fundação Victor Civita, deste ano. Professora de Matemática do Colégio Estadual Arnaldo Faivro Busato, em Pinhais, a educadora sentiu a necessidade de inserir o dia a dia dos alunos no conteúdo curricular para que houvesse mais interesse pelo que é estudado.
O projeto vencedor, denominado Função afim na resolução de problemas, fez com que Rosilene conseguisse melhorar o aprendizado dos estudantes. “Alguns alunos não entendiam conceitos essenciais e eu tinha que recuperá-los sem atrasar o conteúdo a ser dado”. Dessa maneira, a alternativa foi, em 22 aulas, inserir temas atuais que envolvessem conteúdos já trabalhados, mas de uma maneira que não tornasse isso tão evidente.
Entre os temas estudados estavam as tabelas da Copa do Mundo e gráficos a respeito do índice de criminalidade na Grande Curitiba.
Outro ponto pensado por Rosilene foi o da tecnologia. Sabendo que não poderia competir com televisão e computador, a professora os inseriu no trabalho proposto. Assim, os alunos gravaram um telejornal e criaram um blog para interagir os conhecimentos adquiridos em sala. “Todos dispõem de senha e podem intervir da maneira que quiserem no meio virtual, o que tem sido benéfico”, diz.
As novas técnicas de aprendizado utilizadas por Rosilene foram positivas. Aluna da oitava série, Gabriela Alcoforado Pereira, de 14 anos, afirma ter passado a prestar atenção nas aulas de Matemática. “A aula dela é totalmente diferente. Deixamos o livro de lado e usamos o dia-a-dia para ver aspectos da teoria na prática”, diz.
Rosilene ressalta a importância desse método. “Todo aluno traz algum conhecimento. O professor tem que direcionar isso para a aprendizagem na escola. É assim que os estudantes passam também a entender as coisas novas que conhecem”, sugere. Além disso, Gabriela cita os jogos criados pela própria professora e que envolvem cálculos matemáticos.
O prêmio recebido dará a Rosilene um reconhecimento em dinheiro, que ela diz ser muito bem vindo. Mas não é o principal. “Recebo o prêmio em nome de todos os professores da rede pública de ensino que, assim como eu, esforçam-se para desenvolver um trabalho de qualidade”, afirma.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br
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