FÁBIO TAKAHASHI
Clipping Educacional – DE SÃO PAULO
Na tentativa de tornar as aulas mais práticas, o governo de São Paulo vai distribuir a todas as escolas estaduais de ensino médio um kit com reagentes e materiais para atividades de química.
Educadores afirmam que a iniciativa pode ajudar a aumentar o interesse dos alunos pelas aulas -o resultado, porém, dependerá de preparo dos professores.
Os kits contêm 30 itens como proveta e ácido clorídrico. O material começou a ser distribuído nesta semana nas 3.800 unidades que possuem ensino médio. Os docentes receberão instruções por videoconferência.
A compra, de R$ 5,2 milhões, foi feita com verba de programa do governo federal para melhoria do ensino básico. Coube ao Estado definir onde gastar o recurso.
Segundo a coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria da Educação, Valéria Souza, era preciso completar o material já entregue para aulas de ciências, que já conta, por exemplo, com apostilas.
"O kit é bem legal, mas precisa ver como será utilizado", afirma Mauro Bertotti, docente do departamento de química da USP. "Pode-se mostrar como funciona uma pilha. Hoje, as aulas são apenas com lousa e giz, distantes da vida cotidiana do aluno. É difícil ele se interessar."
Coordenadora da licenciatura em química na USP de Ribeirão Preto, Yassuko Iamamoto diz que o kit é bom, mas "há risco" de não serem utilizados. "O professor precisa de tempo para preparar a aula e o laboratório precisa ter infraestrutura. É difícil encontrar isso na rede pública."
"Outros kits assim ficaram encaixotados", diz. Houve distribuição de material parecido há quase três anos.
http://www1.folha.uol.com.br
Na tentativa de tornar as aulas mais práticas, o governo de São Paulo vai distribuir a todas as escolas estaduais de ensino médio um kit com reagentes e materiais para atividades de química.
Educadores afirmam que a iniciativa pode ajudar a aumentar o interesse dos alunos pelas aulas -o resultado, porém, dependerá de preparo dos professores.
Os kits contêm 30 itens como proveta e ácido clorídrico. O material começou a ser distribuído nesta semana nas 3.800 unidades que possuem ensino médio. Os docentes receberão instruções por videoconferência.
A compra, de R$ 5,2 milhões, foi feita com verba de programa do governo federal para melhoria do ensino básico. Coube ao Estado definir onde gastar o recurso.
Segundo a coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria da Educação, Valéria Souza, era preciso completar o material já entregue para aulas de ciências, que já conta, por exemplo, com apostilas.
"O kit é bem legal, mas precisa ver como será utilizado", afirma Mauro Bertotti, docente do departamento de química da USP. "Pode-se mostrar como funciona uma pilha. Hoje, as aulas são apenas com lousa e giz, distantes da vida cotidiana do aluno. É difícil ele se interessar."
Coordenadora da licenciatura em química na USP de Ribeirão Preto, Yassuko Iamamoto diz que o kit é bom, mas "há risco" de não serem utilizados. "O professor precisa de tempo para preparar a aula e o laboratório precisa ter infraestrutura. É difícil encontrar isso na rede pública."
"Outros kits assim ficaram encaixotados", diz. Houve distribuição de material parecido há quase três anos.
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