quarta-feira, 10 de março de 2010

Apeoesp afirma que greve atinge 55% dos professores; SP nega e diz que adesão é de 1%

Clipping Educacional - Da Redação/Em São Paulo
A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) divulgou nota, nesta terça-feira (9), em que afirma que a adesão dos professores à greve atinge 55% da categoria. Na capital, de acordo com o sindicato, a paralisação afeta 43% das escolas.
O Estado, por meio da assessoria de imprensa da Secretaria da Educação, nega e informa que a greve é "pífia" e que atinge menos de 1% dos professores. Segundo nota da assessoria, "do universo de 5000 escolas existentes na rede, apenas 0,24% estão paralisadas, ainda assim, apenas parcialmente". O Estado afirma que a adesão é insuficiente para configurar greve na rede.
A Apeoesp decidiu entrar em greve na última sexta-feira (5). De acordo com a entidade, o movimento "busca reforçar a luta da categoria pelo atendimento das reivindicações na defesa da dignidade profissional".
Entre as principais bandeiras dos professores estão: reajuste salarial de 34,3%; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira; garantia de emprego; fim de avaliações para temporários; e realização de concursos públicos para a efetivação dos docentes.
A rede de São Paulo conta com mais de 220 mil professores e 5 milhões de alunos. Segundo a Apeoesp, os professores que compõem o comando de greve estão visitando as escolas para conversar com pais, alunos e professores, explicando o porquê da paralisação.
O sindicato informa que deve fazer novas assembleias regionais para avaliar os rumos da greve na próxima quinta-feira (11). Uma assembleia estadual está marcada para a sexta (12), às 14h.
Governo diz que não vai ceder
Em nota, o Estado afirmou que a folha de pagamentos da Secretaria da Educação cresceu, entre 2005 e 2009, de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões.
Diz ainda que "não há justificativa" para a reivindicação do aumento salarial, pois considera ter criado programas de incentivo financeiro para os docentes mais bem avaliados. A estimativa do Estado é que o pedido de aumento custe R$ 3,5 bilhões aos cofres públicos.
fonte: http://educacao.uol.com.br/

0 comentários:

Postar um comentário