Demétrio Weber
Clipping Educacional -INEP
BRASÍLIA. O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que as questões do próximo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), no fim do ano, já serão formuladas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e não mais pela empresa contratada para aplicar o teste. No Enade de 2009, 54 questões - 7% do total - foram anuladas por falhas nas perguntas ou respostas.
Haddad considerou "inaceitável" o índice de anulações. A margem de tolerância, segundo ele, não deve ultrapassar 3%. As questões foram elaboradas pela Consulplan, empresa vencedora da licitação do Enade 2009.
- Acho aceitável, numa prova com 100 questões, se anular duas, até três, numa excepcionalidade. Chegar a 7%, considero um índice inaceitável - disse o ministro.
Auxílio de Avaliação Educacional
Haddad lembrou que uma medida provisória editada pelo presidente Lula em 30 de dezembro permite a contratação de professores ou pesquisadores de universidades públicas e privadas para a elaboração de questões em exames como o Enade. O novo Auxílio de Avaliação Educacional pagará até R$ 2 mil por serviço.
- Pela legislação anterior, não poderia chamar um professor de uma universidade pública e pagar por esse serviço, porque ele já é servidor, já ganha para dar aula, para pesquisar.
Haddad voltou a criticar a obrigatoriedade de abrir licitação para contratar empresas que aplicam testes oficiais. Desde o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em outubro, em decorrência do vazamento das provas, ele defende o fim da exigência.
O argumento do ministro é que, no afã de oferecer preços mais baixos, empresas sem tradição sacrificam a qualidade do serviço. O resultado é a maior vulnerabilidade a falhas. Ele disse que uma auditoria do Inep sobre o Enem, próxima de ser concluída, mostrará se há falhas estruturais que geraram os erros no Enem e no Enade.
Fonte: http://oglobo.globo.com
BRASÍLIA. O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que as questões do próximo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), no fim do ano, já serão formuladas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e não mais pela empresa contratada para aplicar o teste. No Enade de 2009, 54 questões - 7% do total - foram anuladas por falhas nas perguntas ou respostas.
Haddad considerou "inaceitável" o índice de anulações. A margem de tolerância, segundo ele, não deve ultrapassar 3%. As questões foram elaboradas pela Consulplan, empresa vencedora da licitação do Enade 2009.
- Acho aceitável, numa prova com 100 questões, se anular duas, até três, numa excepcionalidade. Chegar a 7%, considero um índice inaceitável - disse o ministro.
Auxílio de Avaliação Educacional
Haddad lembrou que uma medida provisória editada pelo presidente Lula em 30 de dezembro permite a contratação de professores ou pesquisadores de universidades públicas e privadas para a elaboração de questões em exames como o Enade. O novo Auxílio de Avaliação Educacional pagará até R$ 2 mil por serviço.
- Pela legislação anterior, não poderia chamar um professor de uma universidade pública e pagar por esse serviço, porque ele já é servidor, já ganha para dar aula, para pesquisar.
Haddad voltou a criticar a obrigatoriedade de abrir licitação para contratar empresas que aplicam testes oficiais. Desde o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em outubro, em decorrência do vazamento das provas, ele defende o fim da exigência.
O argumento do ministro é que, no afã de oferecer preços mais baixos, empresas sem tradição sacrificam a qualidade do serviço. O resultado é a maior vulnerabilidade a falhas. Ele disse que uma auditoria do Inep sobre o Enem, próxima de ser concluída, mostrará se há falhas estruturais que geraram os erros no Enem e no Enade.
Fonte: http://oglobo.globo.com
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