Demétrio Weber
Clipping Educacional – Plantão O Globo
BRASÍLIA - O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que o furto das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em outubro abalou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pelo exame.
- Não há como negar que os servidores ainda estão sob impacto - disse o ministro, ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil, onde funciona a Presidência da República, enquanto o Palácio do Planalto está em reforma.
O vazamento das provas levou Haddad a adiar a realização do Enem de outubro para dezembro - o exame foi aplicado no último fim de semana. No domingo à noite, o Inep divulgou uma versão errada do gabarito, que acabou retirada do ar na mesma noite. A versão correta só foi disponibilizada na tarde de segunda-feira.
Indagado sobre a intenção de reformular o Inep, Haddad respondeu que só aguarda o resultado da auditoria que investigou a atuação do órgão na supervisão do contrato como consórcio responsável pela aplicação do Enem em outubro. Ele lembrou que o Ministério Público Federal denunciou à Justiça cinco pessoas acusadas de envolvimento no furto e tentativa de venda à imprensa das provas do Enem.
- Espero que esse caso seja exemplar. Que a Justiça se faça rapidamente - disse o ministro, defendendo a condenação dos acusados.
Quanto ao alto índice de abstenção no Enem - 37,7% no sábado, o mais alto da história do exame -, Haddad disse que o problema está relacionado à distância entre o fim do prazo de inscrições, em julho, e a realização do teste quase cinco meses depois.
- É natural - disse o ministro.
O estado de São Paulo, com 1 milhão dos 4,1 milhões de inscritos, teve o mais alto índice de abstenção: 46,9%. Segundo Haddad, o índice de faltosos no país, tirando São Paulo, ficou em cerca de 33%.
Fonte: http://oglobo.globo.com
BRASÍLIA - O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que o furto das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em outubro abalou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pelo exame.
- Não há como negar que os servidores ainda estão sob impacto - disse o ministro, ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil, onde funciona a Presidência da República, enquanto o Palácio do Planalto está em reforma.
O vazamento das provas levou Haddad a adiar a realização do Enem de outubro para dezembro - o exame foi aplicado no último fim de semana. No domingo à noite, o Inep divulgou uma versão errada do gabarito, que acabou retirada do ar na mesma noite. A versão correta só foi disponibilizada na tarde de segunda-feira.
Indagado sobre a intenção de reformular o Inep, Haddad respondeu que só aguarda o resultado da auditoria que investigou a atuação do órgão na supervisão do contrato como consórcio responsável pela aplicação do Enem em outubro. Ele lembrou que o Ministério Público Federal denunciou à Justiça cinco pessoas acusadas de envolvimento no furto e tentativa de venda à imprensa das provas do Enem.
- Espero que esse caso seja exemplar. Que a Justiça se faça rapidamente - disse o ministro, defendendo a condenação dos acusados.
Quanto ao alto índice de abstenção no Enem - 37,7% no sábado, o mais alto da história do exame -, Haddad disse que o problema está relacionado à distância entre o fim do prazo de inscrições, em julho, e a realização do teste quase cinco meses depois.
- É natural - disse o ministro.
O estado de São Paulo, com 1 milhão dos 4,1 milhões de inscritos, teve o mais alto índice de abstenção: 46,9%. Segundo Haddad, o índice de faltosos no país, tirando São Paulo, ficou em cerca de 33%.
Fonte: http://oglobo.globo.com
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