segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Professor-aluno

FABIANA REWALD
Clipping Educacional - DA REPORTAGEM LOCAL
Conheça alguns cursos que podem ajudar os docentes da educação básica no trabalho em sala de aula
Professores que colocaram os estudos entre as suas resoluções de Ano Novo já podem começar a se planejar para 2010. Escolas no Brasil e no exterior já estão com inscrições abertas para seus cursos.
Quem não dispõe de muito tempo pode escolher um curso de férias, como os oferecidos pelo Centro de Formação da Escola da Vila, ou pelos de curta duração, como os do Instituto Sidarta, que são temáticos e duram apenas um sábado.
Professores com uma disponibilidade maior têm como opção os cursos de extensão e especialização. Vanessa Cristina Francisco, 28, que dá aulas para o 3º ano do ensino fundamental no São Domingos, acaba de terminar uma especialização na Cogeae (Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão) da PUC-SP -cuja mantenedora é a mesma do São Domingos.
Ela escolheu o curso Educação Física para a Educação Infantil e para os Cinco Anos do Ensino Fundamental e diz que ele melhorou muito a sua atuação. Vanessa aprendeu, por exemplo, a usar jogos para trabalhar com os alunos conceitos como diversidade e respeito.
Em alguns casos, as experiências trazidas de cursos por professores são tão valorizadas que acabam mudando as práticas de toda a escola. Cristiana Mattos Assumpção, 46, usou o conhecimento obtido em mestrado e doutorado na Universidade Columbia, em Nova York, para criar no Bandeirantes um curso de formação de professores na área de tecnologia.
Hoje, ela coordena a área de tecnologia na educação e o laboratório de biologia do colégio. Depois de Columbia, Cristiana diz que passou a ter acesso a pesquisas antes mesmo de elas serem publicadas.
O empurrãozinho para estudar no exterior, no entanto, veio com uma bolsa integral oferecida pelo colégio, que costuma dar esse tipo de incentivo para que os seus professores se especializem. A ajuda financeira da escola pode ser fundamental, já que bons cursos no exterior costumam ser caros -e, em alguns casos, custam ainda mais para estrangeiros.
Ainda no exterior, os professores têm a opção de fazer visitas guiadas para conhecer escolas que romperam com as maneiras tradicionais de ensinar, como as da região de Reggio Emilia, na Itália, e a Escola da Ponte, em Portugal.
Eloisa Ponzio, 53, que dá aulas no Cevec (Centro de Estudos Educacionais Vera Cruz), já foi quatro vezes a Reggio Emilia, cuja rede de ensino tem um projeto inovador de educação.
De lá, trouxe uma nova maneira de analisar o pensamento e o potencial das crianças. Ela estimula os professores a fotografarem situações de sala de aula. Depois, eles devem fazer um texto explicando aquele momento para tentar enxergar de um novo modo a resposta da criança à atividade proposta.
"Usamos fotos que tragam para o professor um novo ponto de vista para compreender a criança", diz Eloisa.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/

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