Clipping Educacional - Revista Fórum (18.11.2009)
O governador José Serra não sabe ainda, mas logo vai receber a notícia
Pedro Venceslau
O ano letivo de 2010 corre sério risco de não começar na data prevista nas escolas estaduais paulistas. A decisão está tomada, mas só será oficial quando terminar, quinta, a Conferência Estadual de Educação da Apeoesp, que acontece em Serra Negra, interior de São Paulo.
O indicativo de greve é consenso entre as forças políticas que participam do evento, segundo Maria Izabel Noronha, presidenta da Apeoesp. É ela quem explica: “A categoria está revoltada com José Serra e Paulo Renato. O governador vai ganhar uma greve maior do que imagina. É bom ele não nos subestimar”.
Bebel, como é conhecida na base, tem razão. Com 174 mil sócios, a Apeoesp, maior sindicato da America Latina e um dos maiores do planeta, está unida. Só em Serra Negra desembarcaram nada menos que 2500 delegados eleitos pela base. Os mais céticos ( e os tucanos) certamente dirão que o movimento é eleitoral, uma vez que boa parte da executiva da Apeoesp (incluído aí a própria Bebel) é formada por quadros do PT. “Não tem nada ver com eleições. Queremos valorizar os professores. Serra que pense o que quiser...”, afirma Maria Izabel.
Mas o que os professores querem? Antes de mais nada, que não se aplique a promoção por mérito. Em linhas gerais, ganha reajuste quem for bem numa certa prova. E no máximo 20% dos professores da rede podem ser reajustados. E os demais 80%? Ocorre que essa meritocracia tucana fere de morte a isonomia salarial garantida por lei. Não é permitido que dois professores da mesma escola e com as mesmas funções ganhem soldos diferentes. Simples assim. Mas os professores não querem apenas mudar o atual plano de carreira. O movimento reivindicará melhores condições de trabalho, salas menos lotadas etc. O primeiro ato está marcado para dia 26, na Praça da República, em frente ao gabinete de Paulo Renato, que na ocasião receberá Bebel.
Fonte: http://e-educador.com
O governador José Serra não sabe ainda, mas logo vai receber a notícia
Pedro Venceslau
O ano letivo de 2010 corre sério risco de não começar na data prevista nas escolas estaduais paulistas. A decisão está tomada, mas só será oficial quando terminar, quinta, a Conferência Estadual de Educação da Apeoesp, que acontece em Serra Negra, interior de São Paulo.
O indicativo de greve é consenso entre as forças políticas que participam do evento, segundo Maria Izabel Noronha, presidenta da Apeoesp. É ela quem explica: “A categoria está revoltada com José Serra e Paulo Renato. O governador vai ganhar uma greve maior do que imagina. É bom ele não nos subestimar”.
Bebel, como é conhecida na base, tem razão. Com 174 mil sócios, a Apeoesp, maior sindicato da America Latina e um dos maiores do planeta, está unida. Só em Serra Negra desembarcaram nada menos que 2500 delegados eleitos pela base. Os mais céticos ( e os tucanos) certamente dirão que o movimento é eleitoral, uma vez que boa parte da executiva da Apeoesp (incluído aí a própria Bebel) é formada por quadros do PT. “Não tem nada ver com eleições. Queremos valorizar os professores. Serra que pense o que quiser...”, afirma Maria Izabel.
Mas o que os professores querem? Antes de mais nada, que não se aplique a promoção por mérito. Em linhas gerais, ganha reajuste quem for bem numa certa prova. E no máximo 20% dos professores da rede podem ser reajustados. E os demais 80%? Ocorre que essa meritocracia tucana fere de morte a isonomia salarial garantida por lei. Não é permitido que dois professores da mesma escola e com as mesmas funções ganhem soldos diferentes. Simples assim. Mas os professores não querem apenas mudar o atual plano de carreira. O movimento reivindicará melhores condições de trabalho, salas menos lotadas etc. O primeiro ato está marcado para dia 26, na Praça da República, em frente ao gabinete de Paulo Renato, que na ocasião receberá Bebel.
Fonte: http://e-educador.com
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