terça-feira, 8 de setembro de 2009

Analfabetismo no país é maior que média da AL

Clipping Educacional - Jornal do Brasil (07.09.2009)
Em 2007, o Brasil ocupava a nona posição no ranking de países com maior taxa de analfabetismo da América Latina e do CaribeA taxa de analfabetismo brasileiro (11,1%) era superior à média dos países da região (9,5%). O Brasil perde para Haiti, Nicarágua, Guatemala, Honduras, El Salvador, República Dominicana, Bolívia e Jamaica em número de pessoas que não sabem ler nem escrever.
Segundo dados publicados há poucos dias pelo IBGE, a taxa de analfabetismo urbana do Brasil é muito superior às apuradas no grupo de países fundadores do Mercosul, por exemplo. Em 2005, o Paraguai tinha taxa de 5,6%; a Argentina, de 2,8% e o Uruguai, de 2,0%. A menor taxa da região foi apurada em Barbados (0,3%).
Os dados reunidos pelo IBGE mostram também um esforço significativo de redução do analfabetismo em vários países latinoamericanos, entre 1995 e 2005. No Brasil, houve uma queda na taxa de analfabetismo urbana para população acima de 15 anos de idade de 15,3% para 11,1% no período. Na Bolívia, caiu de 17,9% para 11,7%. No Paraguai, de 8,1% para 5,6%. No Peru, de 12,2% para 8,4%.
Segundo Ana Saboya, responsável pela consolidação de indicadores sociais do IBGE, o contingente de analfabetos ainda é muito expressivo e tem sido um desafio para os governos.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), na qual foi baseada a síntese divulgada no dia 4 de agosto, revelou, para o total do país, uma taxa de analfabetismo de 10,5% em 2006, o que corresponde a 14,4 milhões de indivíduos.
A taxa variava significativamente também entre as regiões: enquanto no Nordeste chegava a 20,8%, ou exatamente o dobro da média do país, no Sul era de 5,7%.
Dos 14,4 milhões de analfabetos no País em 2006, mais da metade, ou 7,6 milhões, estavam nessa região.
Fonte: http://e-educador.com/

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