segunda-feira, 6 de julho de 2009

Pesquisadores avaliam medidas anunciadas por São Paulo de combate à violência nas escolas

Clipping Educacional - Observatório da Educação (04.07.2009)
Há duas semanas, o governo de São Paulo anunciou parte de um plano de combate à violência nas escolas da rede estadual.
O plano se fundamenta na instalação de câmeras nas escolas e no deslocamento de um oficial da Polícia Militar para trabalhar na Secretaria de Estado da Educação. Sua função será “realizar um trabalho de inteligência”. Serão instaladas 11 mil câmeras em todas as 2200 unidades de ensino da região metropolitana de São Paulo. A proposta é mapear os problemas que ocorrem nas escolas. Sobre o tema, o Observatório da Educação ouviu Maria Stela Santos Graciani, coordenadora do Núcleo de Trabalhos Comunitários da PUC-SP e vice-coordenadora do curso de Pedagogia da instituição. Ela critica as medidas anunciadas e destaca que Estado e comunidade escolar devem trabalhar juntos para superar a violência. Leia também entrevista com Eduardo Amaral, professor de filosofia da rede estadual de São Paulo. “Vigiar e punir é política estranha à educação”, avalia o professor. Já a professora aposentada Victoria Blanco Tato questiona a falta de funcionários nas escolas e a relaciona com a questão da violência. Em reportagem sobre a justiça restaurativa, ela explica o mecanismo de resolução de conflitos utilizado em escola estadual de São Caetano do Sul .Outro destaque é o lançamento da revista Cadernos Sudoeste, criada pelo professorado associado à Subsede Sudoeste da Apeoesp - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo. A publicação está em seu segundo número e se propõe como “uma voz dissonante” num contexto pautado pela crítica aos profissionais da educação como grandes responsáveis pela falência do ensino público.

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