PAULA NUNES
Clipping Educacional - colaboração para a Folha de S.PauloCada vez mais alunos de graduação ligam o computador, inserem a senha e estão em sala de aula. O número de matriculados em cursos superiores a distância cresceu 106% entre 2007 e 2008, segundo o MEC (Ministério da Educação).
No ano passado, 109 instituições de ensino públicas e privadas receberam 761.099 matrículas nessa modalidade de EAD (educação a distância).
Mesmo assim, a oferta de vagas é maior que a procura: em todo o país há mais de 1,5 milhão de vagas de curso superior a distância, de acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
Para o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, as instituições estão incorporando a modalidade de ensino a distância. O resultado disso, afirma, é que a quantidade de alunos dobrou de 2007 para 2008 e tende a continuar a crescer.
Entretanto, há questionamento sobre a qualidade dos cursos. Especialistas em recursos humanos apontam a recepção dúbia que esse diploma tem no mercado de trabalho.
No Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, que afere o rendimento dos alunos de graduação) divulgado em 2007, os alunos de ensino a distância saíram-se melhor do que os de cursos presenciais em 9 das 13 áreas que compartilham, em cursos como ciências sociais, pedagogia e turismo.
Cursar graduação a distância não significa ficar o tempo inteiro isolado. É necessário, pela legislação, que no mínimo 20% do total de horas-aula dos cursos credenciados pelo MEC seja presencial.
Canto de estudos
Mas para estudar é preciso concentração, diz Luciana Bispo de Araújo, 30, que cursa gestão de marketing na Unip (Universidade Paulista). Mãe de dois filhos, Araújo usa o período noturno -depois de colocar as crianças na cama- para estudar em silêncio.
Ela conta que não conseguiria cursar uma faculdade tendo de ir às aulas todos os dias num mesmo horário. Araújo considera que os preços das graduações presencial e a distância são similares. "A economia vem dos gastos adicionais, como lanche e condução", observa.
No ano passado, 109 instituições de ensino públicas e privadas receberam 761.099 matrículas nessa modalidade de EAD (educação a distância).
Mesmo assim, a oferta de vagas é maior que a procura: em todo o país há mais de 1,5 milhão de vagas de curso superior a distância, de acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
Para o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, as instituições estão incorporando a modalidade de ensino a distância. O resultado disso, afirma, é que a quantidade de alunos dobrou de 2007 para 2008 e tende a continuar a crescer.
Entretanto, há questionamento sobre a qualidade dos cursos. Especialistas em recursos humanos apontam a recepção dúbia que esse diploma tem no mercado de trabalho.
No Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, que afere o rendimento dos alunos de graduação) divulgado em 2007, os alunos de ensino a distância saíram-se melhor do que os de cursos presenciais em 9 das 13 áreas que compartilham, em cursos como ciências sociais, pedagogia e turismo.
Cursar graduação a distância não significa ficar o tempo inteiro isolado. É necessário, pela legislação, que no mínimo 20% do total de horas-aula dos cursos credenciados pelo MEC seja presencial.
Canto de estudos
Mas para estudar é preciso concentração, diz Luciana Bispo de Araújo, 30, que cursa gestão de marketing na Unip (Universidade Paulista). Mãe de dois filhos, Araújo usa o período noturno -depois de colocar as crianças na cama- para estudar em silêncio.
Ela conta que não conseguiria cursar uma faculdade tendo de ir às aulas todos os dias num mesmo horário. Araújo considera que os preços das graduações presencial e a distância são similares. "A economia vem dos gastos adicionais, como lanche e condução", observa.
0 comentários:
Postar um comentário