Jéssika Torrezan e Folha de S.Paulo
Clipping Educacional - do Agora
Alunos da melhor escola estadual do Estado, a ETE (Escola Técnica Estadual) São Paulo, localizada no Bom Retiro (centro da capital), protestaram ontem contra as condições de limpeza do lugar e fizeram uma faxina simbólica nos três prédios da escola.
Cerca de 300 estudantes participaram do protesto, que começou ontem de manhã. Os alunos reclamam que, há pelo menos um mês, apenas uma funcionária ficou responsável pela limpeza dos prédios. A escola que está sem faxineiros foi considerada a melhor estadual pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O colégio teve nota 71,35, uma das melhores do Estado e também da capital.
O protesto começou com uma faxina nas salas de aula e nos arredores do prédio, onde há uma praça. Os prédios da ETE, os da Fatec (Faculdades de Tecnologia de São Paulo) e os do Centro Paula Souza, responsável pelas escolas técnicas, ficam no mesmo complexo, na avenida Tiradentes. O número de alunos que estudam no local não foi informado pelo governo José Serra (PSDB), que admitiu a falta de funcionários.
"O governo fica fazendo propaganda, dizendo que está construindo não sei quantas ETEs e Fatecs, mas as que já existem são deixadas de lado. E olha que essa aqui não é nem a pior que temos", afirmou o aluno R.R., 17 anos, que cursa o terceiro ano do ensino médio e faz curso técnico na ETE.
"As salas estavam ficando sujas, a praça estava um nojo. Ela está limpa por causa do protesto, fomos nós quem recolhemos o lixo e levamos lá na frente do Paula Souza", contava L.T., 17 anos, que faz o curso de eletrônica.
Depois da limpeza, com faixas e gritando palavras de ordem, os alunos exigiram ser recebidos pela direção. Uma comissão conversou com a diretora-superintendente do Paula Souza, Laura Laganá, e com o diretor da própria escola estadual, Carlos Augusto de Maio. O diretor não quis falar sobre a manifestação com a reportagem, mas afirmou que foi uma "iniciativa válida" dos estudantes.
Quadra esportivaAlém de pedir a contratação de mais funcionários da limpeza, os alunos solicitaram um maior repasse de verbas e a liberação da quadra poliesportiva, que está fechada. "Nós não temos quadra, não temos funcionários, e o diretor fica dando entrevista porque somos os melhores do Estado. Fomos bem na prova, mas o mérito é nosso e dos professores, e não do governo", argumentou o aluno J.S.P., 17.
Os alunos combinaram o protesto pela internet. "Ficou claro que não estamos dispostos a aceitar que as coisas piorem. O motivo de orgulho não é o resultado do Enem, e sim a nossa união", disse uma aluna.
Alunos da melhor escola estadual do Estado, a ETE (Escola Técnica Estadual) São Paulo, localizada no Bom Retiro (centro da capital), protestaram ontem contra as condições de limpeza do lugar e fizeram uma faxina simbólica nos três prédios da escola.
Cerca de 300 estudantes participaram do protesto, que começou ontem de manhã. Os alunos reclamam que, há pelo menos um mês, apenas uma funcionária ficou responsável pela limpeza dos prédios. A escola que está sem faxineiros foi considerada a melhor estadual pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O colégio teve nota 71,35, uma das melhores do Estado e também da capital.
O protesto começou com uma faxina nas salas de aula e nos arredores do prédio, onde há uma praça. Os prédios da ETE, os da Fatec (Faculdades de Tecnologia de São Paulo) e os do Centro Paula Souza, responsável pelas escolas técnicas, ficam no mesmo complexo, na avenida Tiradentes. O número de alunos que estudam no local não foi informado pelo governo José Serra (PSDB), que admitiu a falta de funcionários.
"O governo fica fazendo propaganda, dizendo que está construindo não sei quantas ETEs e Fatecs, mas as que já existem são deixadas de lado. E olha que essa aqui não é nem a pior que temos", afirmou o aluno R.R., 17 anos, que cursa o terceiro ano do ensino médio e faz curso técnico na ETE.
"As salas estavam ficando sujas, a praça estava um nojo. Ela está limpa por causa do protesto, fomos nós quem recolhemos o lixo e levamos lá na frente do Paula Souza", contava L.T., 17 anos, que faz o curso de eletrônica.
Depois da limpeza, com faixas e gritando palavras de ordem, os alunos exigiram ser recebidos pela direção. Uma comissão conversou com a diretora-superintendente do Paula Souza, Laura Laganá, e com o diretor da própria escola estadual, Carlos Augusto de Maio. O diretor não quis falar sobre a manifestação com a reportagem, mas afirmou que foi uma "iniciativa válida" dos estudantes.
Quadra esportivaAlém de pedir a contratação de mais funcionários da limpeza, os alunos solicitaram um maior repasse de verbas e a liberação da quadra poliesportiva, que está fechada. "Nós não temos quadra, não temos funcionários, e o diretor fica dando entrevista porque somos os melhores do Estado. Fomos bem na prova, mas o mérito é nosso e dos professores, e não do governo", argumentou o aluno J.S.P., 17.
Os alunos combinaram o protesto pela internet. "Ficou claro que não estamos dispostos a aceitar que as coisas piorem. O motivo de orgulho não é o resultado do Enem, e sim a nossa união", disse uma aluna.
0 comentários:
Postar um comentário