Vinícius Segalla e Folha de S. Paulo
Clipping Educacional - do Agora
O governo de São Paulo autorizou a realização de um concurso para contratar 10 mil professores para a rede estadual de ensino. O anúncio foi feito ontem pelo governador do Estado, José Serra, que enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que altera as regras de ingresso de novos professores na rede. Para o concurso sair, é preciso que esse projeto seja aprovado. O governo espera conseguir a aprovação até outubro.
A principal mudança é a criação de uma escola de formação de docentes, que ficará em Perdizes (zona oeste). Antes de tomar posse, os concursados terão de passar por um curso de quatro meses, com atividades em classe e práticas escolares. Enquanto fazem o curso, os professores recebem uma bolsa no valor de 75% do salário inicial.
Parte dos professores fará o curso na escola de formação, e outra fará à distância. "Hoje, com a internet, poderemos proporcionar um bom curso com aulas não presenciais", disse o secretário estadual de Educação, Paulo Renato.
Assim, a exigência para se tornar professor será maior, já que, além de passar no concurso, o candidato também terá de passar por outra prova após o curso de formação. Se não passar, perderá a vaga.
Serra afirma que, com o curso, pretende melhorar a qualidade dos professores. A educação é uma das áreas mais criticadas de sua gestão. Segundo a própria avaliação estadual, mais de 80% dos alunos da 8ª série não têm o conhecimento esperado.
Novas jornadasOutra alteração anunciada foi a criação de mais duas jornadas semanais. Passarão a existir, além das atuais cargas de 24 horas e 30 horas, jornadas de 12 horas e 40 horas.
A jornada maior permite que disciplinas mais extensas, como matemática, possam ser ministradas pelo mesmo professor, sem exceder a carga permitida. Já a de 12 horas visa facilitar as aulas nas disciplinas com cargas menores.
Na rede estadual de ensino, há 210 mil professores, sendo 80 mil temporários. O governo quer reduzir essa proporção e, para tanto, já promete abrir mais 50 mil vagas em concursos. Um projeto nesse sentido também foi enviado ontem à Assembleia, mas, se for aprovado, não significa que a seleção será imediatamente aberta. "Nossa ideia é ir substituindo os temporários por concursados ao longo dos próximos anos", disse Renato.
O Apeoesp (sindicato dos professores) informa que analisará as propostas e espera debatê-las com a Educação no dia 12.
O governo de São Paulo autorizou a realização de um concurso para contratar 10 mil professores para a rede estadual de ensino. O anúncio foi feito ontem pelo governador do Estado, José Serra, que enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que altera as regras de ingresso de novos professores na rede. Para o concurso sair, é preciso que esse projeto seja aprovado. O governo espera conseguir a aprovação até outubro.
A principal mudança é a criação de uma escola de formação de docentes, que ficará em Perdizes (zona oeste). Antes de tomar posse, os concursados terão de passar por um curso de quatro meses, com atividades em classe e práticas escolares. Enquanto fazem o curso, os professores recebem uma bolsa no valor de 75% do salário inicial.
Parte dos professores fará o curso na escola de formação, e outra fará à distância. "Hoje, com a internet, poderemos proporcionar um bom curso com aulas não presenciais", disse o secretário estadual de Educação, Paulo Renato.
Assim, a exigência para se tornar professor será maior, já que, além de passar no concurso, o candidato também terá de passar por outra prova após o curso de formação. Se não passar, perderá a vaga.
Serra afirma que, com o curso, pretende melhorar a qualidade dos professores. A educação é uma das áreas mais criticadas de sua gestão. Segundo a própria avaliação estadual, mais de 80% dos alunos da 8ª série não têm o conhecimento esperado.
Novas jornadasOutra alteração anunciada foi a criação de mais duas jornadas semanais. Passarão a existir, além das atuais cargas de 24 horas e 30 horas, jornadas de 12 horas e 40 horas.
A jornada maior permite que disciplinas mais extensas, como matemática, possam ser ministradas pelo mesmo professor, sem exceder a carga permitida. Já a de 12 horas visa facilitar as aulas nas disciplinas com cargas menores.
Na rede estadual de ensino, há 210 mil professores, sendo 80 mil temporários. O governo quer reduzir essa proporção e, para tanto, já promete abrir mais 50 mil vagas em concursos. Um projeto nesse sentido também foi enviado ontem à Assembleia, mas, se for aprovado, não significa que a seleção será imediatamente aberta. "Nossa ideia é ir substituindo os temporários por concursados ao longo dos próximos anos", disse Renato.
O Apeoesp (sindicato dos professores) informa que analisará as propostas e espera debatê-las com a Educação no dia 12.
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