Luciana Lazarini
Clipping Educacional -do Agora
Os funcionários da escola Estadual Reverendo Jacques Orlando Caminha D'Ávila, no Jardim São Luís, na zona sul, estão fazendo vaquinha para garantir grana extra aos servidores da escola que estão sem o bônus da Educação.
A escola ultrapassou a meta do Idesp em 120% nos três níveis de ensino. Com esse desempenho, na terça-feira passada, os servidores receberam o bônus máximo, correspondente a 2,9 salários.
Mas nem todos da escola receberam a grana, e a vaquinha distribui envelopes pela escola para que os funcionários com bônus contribuam com os temporários, afastados e eventuais que não tiveram direito à grana extra.
"Existe um sentimento de injustiça muito grande nas escolas. O mérito é de todos e a vaquinha é uma atitude solidária, que o governador não teve, com quem contribuiu para o ensino, mas não foi reconhecido", diz o professor Severino Honorato, 39.
Ficaram fora da lista do bônus os servidores que não trabalharam 244 dias em 2008 -o correspondente a dois terços do ano passado, segundo regra da Secretaria da Educação. Com isso, os agentes temporários que foram contratados após 2 de maio não tiveram o benefício.
Segundo a secretaria, a primeira turma de agentes temporários, chamados para trabalhar na merenda e na limpeza, foram aprovados em janeiro e entraram na rede no dia 30 de abril. Quem faltou mais de uma vez ou foi chamado depois não teve bônus.
Mas os servidores dizem que eles começaram a trabalhar apenas em 30 de maio.
Os funcionários que tiraram licença-prêmio ou por motivos de saúde também podem ter ficado sem bônus -se as ausências ultrapassaram o limite permitido na regra dos 244 dias. As faltas foram descontadas do bônus.
O desconto da licença-prêmio é a principal crítica dos professores no site da Apeoesp (sindicato dos professores). Ontem, às 19h, havia 3.131 reclamações registradas no site www.apeoesp.org.br.
Os funcionários da escola Estadual Reverendo Jacques Orlando Caminha D'Ávila, no Jardim São Luís, na zona sul, estão fazendo vaquinha para garantir grana extra aos servidores da escola que estão sem o bônus da Educação.
A escola ultrapassou a meta do Idesp em 120% nos três níveis de ensino. Com esse desempenho, na terça-feira passada, os servidores receberam o bônus máximo, correspondente a 2,9 salários.
Mas nem todos da escola receberam a grana, e a vaquinha distribui envelopes pela escola para que os funcionários com bônus contribuam com os temporários, afastados e eventuais que não tiveram direito à grana extra.
"Existe um sentimento de injustiça muito grande nas escolas. O mérito é de todos e a vaquinha é uma atitude solidária, que o governador não teve, com quem contribuiu para o ensino, mas não foi reconhecido", diz o professor Severino Honorato, 39.
Ficaram fora da lista do bônus os servidores que não trabalharam 244 dias em 2008 -o correspondente a dois terços do ano passado, segundo regra da Secretaria da Educação. Com isso, os agentes temporários que foram contratados após 2 de maio não tiveram o benefício.
Segundo a secretaria, a primeira turma de agentes temporários, chamados para trabalhar na merenda e na limpeza, foram aprovados em janeiro e entraram na rede no dia 30 de abril. Quem faltou mais de uma vez ou foi chamado depois não teve bônus.
Mas os servidores dizem que eles começaram a trabalhar apenas em 30 de maio.
Os funcionários que tiraram licença-prêmio ou por motivos de saúde também podem ter ficado sem bônus -se as ausências ultrapassaram o limite permitido na regra dos 244 dias. As faltas foram descontadas do bônus.
O desconto da licença-prêmio é a principal crítica dos professores no site da Apeoesp (sindicato dos professores). Ontem, às 19h, havia 3.131 reclamações registradas no site www.apeoesp.org.br.
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ResponderExcluirNAS TETAS DA VAQUINHA (É muito fácil festejar...!)
ResponderExcluirClaudeci Ferreira de Andrade
Os aduladores de plantão estão sempre se utilizando de um grande acervo disponível de métodos a serem usados para atrair a atenção para si. E o mais usado na escola é a tal “vaquinha”, ali fazem vaquinha para tudo: comemorar o aniversário da diretora, do colega, do administrativo; comprar café e até papel sulfite. É muito fácil fazer caridade com o chapéu dos outros! Difícil mesmo é encarar as expressões de desapontamento do promotor do evento quando, por uma razão qualquer, não se colabora com o que ele pede.
Comprar em parceria e rachar o adquirido em partes iguais não é vaquinha. Refiro-me àquela coisa na qual dez pessoas colaboram, dando cinco reais para a vaquinha, e juntam vinte, para comer o bolo e beber os refrigerantes. Posso lembrar-me da última vez em que fui solicitado a participar com dois reais para despedida da coordenadora substituta na sexta-feira e no início da outra semana de novo, para a recepção da coordenadora titular que voltava da licença. Safei-me usando o chavão: — não tenho dinheiro agora. Também, na hora do evento, decidi não comer nada, estava constrangido com a consciência pesada. Fiquei ainda mais desapontado quando vi, no final, as organizadoras encherem suas sacolinhas de bolo para levarem para casa, pensei no íntimo de minha alma: benefício em dobro, por isso nunca faltará quem promova uma vaquinha!
Aliviei-me depois com muito esforço mental e reflexão, então concluí que ninguém pode me forçar a demonstrar gratidão, por motivos que fui beneficiado e nem me usar para demonstrar a sua, em razão de seus benefícios. A vaquinha chorada me diz que ser grato é para quem pode, não é para quem quer. E a espontaneidade? Além do mais, quem merece as manifestações de gratidão não as exige, e continua sendo amável, mesmo para com os ingratos, porque a bondade não pode depender de condição.
Li que os funcionários da Escola Estadual Reverendo Jacques Orlando Caminha D'Ávila, no Jardim São Luís, na zona sul, SP, estão fazendo vaquinha para garantir grana extra aos servidores da escola que estão sem o bônus da Educação.
(http://profcoordenadorpira.blogspot.com/search?q=vaquinha+na+escola) (26/04/2009).
As vaquinhas de lá são diferentes, mas o princípio é o mesmo: beneficiar os organizadores, forçar, pelas circunstâncias, os colaboradores e fazer graça aos superiores.
O que ainda não entendi é se quando contribuo para a vaquinha, estou pagando para uma diversão forçada ou se estou pagando para trabalhar em nome da boa convivência!
Já pensaram se o mundo aprendesse o que a escola ensina!
Aqui, descobri uma nova motivação para vaquinha: A coordenadora fazendo vaquinha para pagar um colega fazer o horário de aula que ela não consegue. kkkkk
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