Documento do CNE recomenda que Estados e municípios adotem avaliações por desempenho dos professores que também levem em conta as condições nas quais o docente trabalha
Clipping Educacional - Jornal Cruzeiro do Sul (03.03.2009)
Documento aprovado nesta quinta-feira (02) pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) recomenda que Estados e municípios adotem avaliações por desempenho dos professores, desde que elas também levem em conta, além dos resultados dos alunos e da escola, as condições nas quais o docente trabalha.
A indicação faz parte de um parecer que define o plano de carreira para o magistério, que deve ser criado pelas redes até o fim do ano, segundo a lei que instituiu o piso salarial do professor. O texto ainda precisa ser homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para entrar em vigor.
"O texto estabelece uma forma de pensar em uma avaliação por desempenho que leve em conta as condições da escola, dos professores e dos alunos, numa abordagem mais ampla e complexa", explica César Callegari, presidente da Câmara da Educação Básica do CNE. Segundo ele, a premiação por desempenho instituída em São Paulo, que tem como base as notas dos alunos e as faltas dos professores, teria de ser revista para se encaixar no modelo proposto. "O bônus de São Paulo que foi pago agora teria de ser alterado para incluir outros critérios", diz.
O texto foi aprovado nesta quinta-feira após discussão com os membros do conselho, representantes dos Estados e municípios e entidades sindicais. Muitos itens da proposta original, feita pela presidente do sindicato dos professores de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha, foram modificados. A proposta estabelecia temas polêmicos, como a limitação do número de alunos por sala de aula, férias de 40 dias e escolha do diretor por eleição com voto direto. "O documento não é muito incisivo em relação a certos parâmetros para não sermos acusados de invadir a autonomia de cada rede, mas eles permanecem como recomendações e sugestões", diz Callegari.(AE)
A indicação faz parte de um parecer que define o plano de carreira para o magistério, que deve ser criado pelas redes até o fim do ano, segundo a lei que instituiu o piso salarial do professor. O texto ainda precisa ser homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para entrar em vigor.
"O texto estabelece uma forma de pensar em uma avaliação por desempenho que leve em conta as condições da escola, dos professores e dos alunos, numa abordagem mais ampla e complexa", explica César Callegari, presidente da Câmara da Educação Básica do CNE. Segundo ele, a premiação por desempenho instituída em São Paulo, que tem como base as notas dos alunos e as faltas dos professores, teria de ser revista para se encaixar no modelo proposto. "O bônus de São Paulo que foi pago agora teria de ser alterado para incluir outros critérios", diz.
O texto foi aprovado nesta quinta-feira após discussão com os membros do conselho, representantes dos Estados e municípios e entidades sindicais. Muitos itens da proposta original, feita pela presidente do sindicato dos professores de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha, foram modificados. A proposta estabelecia temas polêmicos, como a limitação do número de alunos por sala de aula, férias de 40 dias e escolha do diretor por eleição com voto direto. "O documento não é muito incisivo em relação a certos parâmetros para não sermos acusados de invadir a autonomia de cada rede, mas eles permanecem como recomendações e sugestões", diz Callegari.(AE)
fonte:http://e-educador.com
0 comentários:
Postar um comentário