quarta-feira, 20 de junho de 2012

ALUNA BATE EM COLEGA EM SALA DE AULA POR TIRAR A SOBRANCELHA

Clipping Educacional - SECOM / CPP
Vídeo mostra agressão a criança dentro da sala de aula em São Pedro
Aluna bateu em uma colega de 11 anos porque ela tirou a sobrancelha. Briga começou na frente do professor na Escola Estadual Vicente Grosso.
Uma estudante de 11 anos foi agredida com tapas e puxões de cabelo dentro da sala de aula de uma escola da rede pública estadual, em São Pedro (SP), porque uma colega se incomodou com o fato dela ter tirado as sobrancelhas. A briga foi registrada em um vídeo feito por outra estudante da mesma classe. A Polícia Civil foi acionada pela família da criança e vai encaminhar o caso para a Vara da Infância e Juventude da cidade. A menor agressora foi suspensa por três dias pela diretoria da escola.
Segundo informações de familiares, a criança já tinha problemas de convivência com a adolescente de 14 anos, que há um mês havia agredido a menina com tapas na cara. Na última quarta-feira (13), entretanto, as agressões foram mais graves. A adolescente pediu para ver as sobrancelhas da criança, que se negou a mostrar o rosto porque fazia a lição. Diante da negativa, a adolescente começou as agressões, que só terminaram quando a criança saiu da sala.
“Ela tinha tirado a sobrancelha e não quis mostrar à menina porque elas já não combinavam e a minha filha estava estudando”, disse a mãe da criança agredida.
A mãe da criança agredida contou que a menina não quer mais entrar na escola depois do episódio. "Fui levar ela hoje e ela começou a chorar muito. Disse que não consegue mais entrar lá. Eu quero Justiça porque sei que esta menina agride outras crianças também", falou.

Professor
Nas imagens, o professor, que encerrava a aula quando começou o desentendimento, pegou sua bolsa e saiu da sala, aparentemente, sem dar importância ao princípio de tumulto. Para a mãe da menina, houve negligência e omissão por parte da escola. A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, entretanto, garante que o caso ocorreu no intervalo entre aulas e, assim que tomou conhecimento do fato, a direção acionou os responsáveis pelas estudantes e o Conselho Tutelar.

Polícia
O delegado do caso, Marcel Willian Oliveira de Sousa, explicou que, como a autora é menor de idade, os dois boletins de ocorrência registrados contra ela não geram inquérito. "Nós só temos o primeiro nome da menor. Então, o setor de investigação vai levantar os dados dela e, em seguida, encaminhar para a Vara da Infância.

Um comentário:

  1. Infelizmente, muitos criminosos estão dentro das escolas fazendo todo tipo de barbaridade, e não são punidos, somente no Brasil, criminoso menor não vai para cadeia.

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