Felipe Mortara
Clipping Educacional - Estadão.edu
Público de 18 a 24 anos está mais focado no coletivo, quer uma carreira e uma profissão que ajude a sociedade O maior desejo de 55% dos jovens brasileiros quando se fala de trabalho é ter a “profissão dos sonhos”. Nove em cada dez gostariam de ter uma profissão que ajudasse a sociedade. É o que aponta o estudo O Sonho Brasileiro, feito com cerca de 3 mil jovens de 18 a 24 anos de todo o País, que procura dar um panorama das expectativas desses jovens para o futuro. Segundo a pesquisa, a possibilidade de construir uma carreira é o aspecto mais importante, seguido de ter carteira assinada. Os dois itens são mais importantes do que salário e encontrar uma profissão com perfil de futuro. Entre as pessoas ouvidas, 47% pertencem à classe C, seguida da B, com 33%, e das classes D e E, com 17%.
O estudo, realizado nos últimos 18 meses em 23 estados brasileiros, procurou investigar as relações que esta parcela da população tem com questões como trabalho, política, economia, religião e família. Além disso, trouxe números reveladores da relação do jovem com o País: 89% têm orgulho em serem brasileiros e 75% acreditam que o País está mudando para melhor.
Já na área da Educação, os participantes dizem que, quando se fala em ensino superior, o diploma ainda é muito atraente e importante. “Dentro dos 79% que não estão no ensino superior, 77% têm intenção de cursar, há um desejo muito forte. Há uma valorização da sociedade, é algo necessário para a inclusão”, enfatiza o sociólogo Gabriel Milanez, um dos autores do estudo.
O jovem acredita que a mudança deve partir dele e a que a transformação social só é possível a partir da ação de pessoas. Mas, para isso acontecer, é necessário estimular a educação e formação para que possam exercer esse papel.
“Hoje, posso dizer que estou muito feliz em poder transmitir conhecimento. Eu tento tirar a ideia consumista dos meus alunos. Trabalho propaganda, consumo, relações sociais. O pouco que eu puder ampliar na cabeça deles, mostrar que o mundo não é shopping, eu fico feliz”, conta a carioca Sara Zarucki, de 23 anos, formada em Ciências Sociais.
No entanto, os dados colhidos revelam que os jovens acessam o conhecimento de maneira informal, especialmente pela internet. O estudo aponta que 82% esperam que escolas e universidades valorizem mais as experiências que trazem de suas vidas. “Este jovem começa a procurar conhecimento fora da escola. Há também uma abertura a outras fontes de conhecimento. Mas uma coisa não exclui a outra”, afirma Milanez.
Público de 18 a 24 anos está mais focado no coletivo, quer uma carreira e uma profissão que ajude a sociedade O maior desejo de 55% dos jovens brasileiros quando se fala de trabalho é ter a “profissão dos sonhos”. Nove em cada dez gostariam de ter uma profissão que ajudasse a sociedade. É o que aponta o estudo O Sonho Brasileiro, feito com cerca de 3 mil jovens de 18 a 24 anos de todo o País, que procura dar um panorama das expectativas desses jovens para o futuro. Segundo a pesquisa, a possibilidade de construir uma carreira é o aspecto mais importante, seguido de ter carteira assinada. Os dois itens são mais importantes do que salário e encontrar uma profissão com perfil de futuro. Entre as pessoas ouvidas, 47% pertencem à classe C, seguida da B, com 33%, e das classes D e E, com 17%.
O estudo, realizado nos últimos 18 meses em 23 estados brasileiros, procurou investigar as relações que esta parcela da população tem com questões como trabalho, política, economia, religião e família. Além disso, trouxe números reveladores da relação do jovem com o País: 89% têm orgulho em serem brasileiros e 75% acreditam que o País está mudando para melhor.
Já na área da Educação, os participantes dizem que, quando se fala em ensino superior, o diploma ainda é muito atraente e importante. “Dentro dos 79% que não estão no ensino superior, 77% têm intenção de cursar, há um desejo muito forte. Há uma valorização da sociedade, é algo necessário para a inclusão”, enfatiza o sociólogo Gabriel Milanez, um dos autores do estudo.
O jovem acredita que a mudança deve partir dele e a que a transformação social só é possível a partir da ação de pessoas. Mas, para isso acontecer, é necessário estimular a educação e formação para que possam exercer esse papel.
“Hoje, posso dizer que estou muito feliz em poder transmitir conhecimento. Eu tento tirar a ideia consumista dos meus alunos. Trabalho propaganda, consumo, relações sociais. O pouco que eu puder ampliar na cabeça deles, mostrar que o mundo não é shopping, eu fico feliz”, conta a carioca Sara Zarucki, de 23 anos, formada em Ciências Sociais.
No entanto, os dados colhidos revelam que os jovens acessam o conhecimento de maneira informal, especialmente pela internet. O estudo aponta que 82% esperam que escolas e universidades valorizem mais as experiências que trazem de suas vidas. “Este jovem começa a procurar conhecimento fora da escola. Há também uma abertura a outras fontes de conhecimento. Mas uma coisa não exclui a outra”, afirma Milanez.
Para 81% desses jovens brasileiros, tradições populares são tão importantes quanto escolas para repassar conhecimento. O estudo aponta uma grande valorização das tradições e dos saberes informais. Esta geração já não vê muito sentido em acumular sozinho o conhecimento - ele deve circular, pois se ficar estagnado ou acumulado perde o seu valor.
fonte: http://www.estadao.com.br/
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