quarta-feira, 18 de maio de 2011

Alckmin anuncia Política Salarial para a Educação de 2011 a 2014

Clipping Educacional - Da Educação
Aumento para profissionais ativos e aposentados da rede começa em julho deste ano com índices de 13,8% em média e acumulará em 2014 ganhos de 42,2%. Governador anunciou também a criação de

10 mil cargos de agentes de organização escolar
O governador Geraldo Alckmin anunciou, nesta quarta-feira, uma das iniciativas mais importantes dos últimos anos para a valorização profissional do magistério paulista: a proposta de política salarial para a educação. O aumento para 374 mil profissionais ativos e aposentados da rede começa em julho desse ano com índices de 13,8% em média sobre o salário-base e acumulará em 2014 ganhos de 42,2%. Além disto, no mesmo projeto de lei, enviado à Assembléia Legislativa, serão criados 10 mil cargos para a área de organização escolar.
“Estamos fazendo o primeiro movimento de valorização e qualidade da escola pública do Estado de São Paulo. Começamos pelo professor. Mantemos o bônus por desempenho e a valorização pelo mérito”, afirma o governador Alckmin.
O objetivo principal do Governo, com essa decisão, é assegurar condições não só para a permanência em salas de aula dos profissionais da rede estadual, mas também para tornar o Magistério uma carreira capaz de atrair os jovens que tenham vocação para o ensino. Em outras palavras, é preciso garantir para os jovens de hoje e para os das futuras gerações que valerá a pena seguir a carreira de professor no Estado de São Paulo.
“Com esta iniciativa, o governador Geraldo Alckmin proporcionará à rede estadual de ensino melhores condições para combater um dos maiores obstáculos para a melhoria do aprendizado dos alunos, que é a rotatividade dos professores”, destacou o secretário de Educação, Herman Voorwald.
A Política Salarial anunciada hoje pelo governador será submetida à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo por meio de Projeto de Lei Complementar que dispõe sobre alterações de vencimentos dos profissionais da rede estadual de ensino. Elaborado pelas equipes técnicas das secretarias de Estado da Educação e da Gestão Pública, a proposta a ser enviada ao Legislativo prevê aumentos anuais sucessivos dos salários-base até 2014, beneficiando profissionais ativos e aposentados com acúmulos de 42,2% no período.
Além do Governador e de outras autoridades, estiveram também presentes ao evento os titulares das pastas responsáveis pela elaboração da proposta, os secretários Herman Voorwald, da Educação, Julio Semeghini, da Gestão Pública, e Sidney Beraldo, secretário-chefe da Casa Civil.
Aumentos anuais
O Projeto de Lei Complementar prevê, para o Professor de Educação Básica (PEB) em início de carreira, com jornada de trabalho de 40 horas semanais, aumento de 13,8% a partir de 1º de julho, elevando seu salário-base de R$ 1.665,05 para R$ 1.894,12. Para julho de 2012, o aumento previsto é de 10,2%, elevando o total de vencimentos para R$ 2.088,27.
Para exatamente um ano depois, a previsão é de 6% de acréscimo, com aumento da remuneração para R$ 2.213,56. Finalmente, com o índice de 7% proposto para julho de 2014, esse total mensal deverá chegar a R$ 2.368,51 Desse modo, haverá um aumento acumulado de 42,2% em quatro anos.
Política Salarial para a Educação Professor de Educação Básica Jornada de 40 horas semanais)
Salário-base (R$) *
Aumento
atual
1.665,05
julho/2011
1.894,12
13,8%
julho/2012
2.088,27
10,2%
julho/2013
2.213,56
6,0%
julho/2014
2.368,51
7,0%
42,2% (acumulado)
*Não inclui adicionais (vale também para aposentados).
Para o Quadro de Apoio Escolar (QAE), os percentuais serão 21,30% (2011), 5% (2012), 6% (2013) e 7% (2014).
Os percentuais acima mencionados se aplicam também aos profissionais aposentados e incluem a incorporação de duas gratificações, a Gratificação Geral (GG) e a Gratificação por Atividade de Magistério (GAM).
Os recursos necessários para a Política Salarial da rede estadual de ensino proposta no Projeto de Lei Complementar já estão contemplados no Orçamento do Estado para a Educação de 2011 e serão inseridos no Plano Plurianual para o quadriênio 2012-2015, que já está em elaboração, com base nos limites e nas finalidades estabelecidas pela Constituição Federal e pela Constituição do Estado de São Paulo. Mas essa Políti ca Salarial não teria sido possível neste ano sem os esforços desenvolvidos em gestões anteriores, como os investimentos em programas educacionais e os avanços na racionalização de despesas de custeio.
Novos postos de trabalho
Além da campanha salarial, o governador Alckmin anunciou a criação de 10 mil cargos de agente de organização escolar. A criação dessa função será encaminhada à Alesp no mesmo projeto de lei que regulamenta o aumento salarial.
A meta do governador com a criação dos novos cargos é liberar os diretores para as questões pedagógicas. Serão criadas 5.260 novas funções de gerente escolar (um para cada escola do Estado). Assim que o projeto for aprovado na Assembléia Legislativa, será aberto concurso público.

5 comentários:

  1. É triste... Na minha opinião esses valores deveriam se no mínimo dobrados para começarem a ficar justos.

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  2. Não entendi uma coisa: o que significa quando dizem que os percentuais preveem a incorporação das gratificações? Um colega me disse que, na verdade, não haverá aumento real, apenas aumento no salário base, ou seja, estão trocando "seis por meia dúzia". Isso procede?

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  3. Ahhhhh colega,
    não faça pergunta difícil!!!!

    Somos os últimos a entender o nosso salário e aumento. Desisti de pensar.... o que eu quero é q fique cada vez pior, mais profs se exonerem quem sabe assim eles acordam para a realidade.
    Muitos se alegrarão com essa miséria, mas quando caírem na real aí vamos ver....muro das lamentações...

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  4. 4 PARCELAS?!!!! 16 ANOS SEM AUMENTO REAL, ELE QUER PARCELAR? É BRINCADEIRA!!!!!!!! PODERIA PELO MENOS INCORPORAR AS GRATIFICAÇÕES NO SALÁRIO BASE, EM CIMA DESSE BASE O AUMENTO....

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  5. Não é verdade que o governo irá dar 13,8%, porque 5% será a incorporação da GAM

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