sexta-feira, 8 de abril de 2011

Após tragédia no Rio, governo de SP vai avaliar segurança nas escolas

Clipping Educacional - Da Redação, com Metro cidades@eband.com.br
Alckmin ofereceu solidariedade a seu colega do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral
O governo de São Paulo vai avaliar a necessidade de implantar novas medidas de segurança nas escolas do Estado. O anúncio foi feito na tarde de ontem pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), e a análise será realizada pela Secretaria Estadual da Educação.
A intenção é evitar que ocorram em São Paulo episódios como o de ontem, no Rio. Segundo Alckmin, hoje a segurança é feita com a ronda escolar, por policiais militares.
“Já temos um sistema de segurança. A Secretaria da Educação está avaliando se há necessidade de outras medidas, mas eu diria que esse caso do Rio de Janeiro extrapola a segurança normal. São casos gravíssimos e difíceis de serem detectados”, afirmou.
Para o governador, um trabalho preventivo deve ser feito com as famílias dos estudantes, que seriam a origem de parte dos problemas. Isso já é feito, segundo ele, com o Escola da Família.
Alckmin ainda prestou solidariedade às famílias das vítimas e afirmou que está à disposição do governador do Rio, Sérgio Cabral, para prestar auxílio.

ProjetosEnquanto o governo de SP busca formas de ampliar a segurança, projetos tramitam na Câmara dos Deputados e na Câmara Municipal do Rio para instalar detectores de metal nas escolas. Na esfera federal, a proposta do deputado federal Sandro Mabel (PR-GO) inclui ainda aparelhos de raio-X entre os equipamentos obrigatórios na entrada de unidades de ensino, tanto públicas quanto privadas.
Todas as pessoas deverão passar pelas máquinas ao entrar nas escolas, inclusive alunos e funcionários do lugar.
“Se já estivesse em prática (a lei), essa tragédia não teria acontecido”, disse Mabel. O texto foi apresentado neste ano e é analisado pela Comissão de Educação da Casa.
No Estado do Rio o projeto é da vereadora Teresa Bergher (PSDB), e pede ainda guardas-municipais nas instituições de ensino. Ela agora quer que o texto tramite em caráter de urgência. Na Assembleia, uma proposta semelhante foi arquivada na legislação anterior.

Tragédia Na manhã desta quinta-feira, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, protagonizou um trágico massacre no Brasil, contra crianças de uma escola municipal em Realengo na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Sem motivo aparente, armado com dois revólveres e com um cinturão de carregadores, o jovem disparou mais de cem tiros contra os estudantes. Em seguida, após ser atingido por um policial militar, se matou.
Wellington é filho adotivo de Guido Bulgana Cubas de Oliveira e Dicéia Menezes de Oliveira, os dois já estão mortos. Ele foi adotado quando ainda era bebê. A irmã de criação do assassino, Rosilane de Oliveira, de 49 anos, afirmou que ele não tinha amigos, ultimamente havia deixado a barba crescer e se interessado por temas islâmicos.
O jovem que era ex-aluno da instituição não tinha antecedentes criminais. Na carta encontrada com o atirador ele fala de questões religiosas e dá indícios de que o ataque foi premeditado. Wellington pede ainda para que as pessoas que fossem cuidar do enterro dele, para lhe banhar, secar envolver em um lençol branco que ele deixou, em uma bolsa dentro de uma sala da escola. O assassino pediu ainda para ser enterrado ao lado da sepultura da mãe.

PeríciaDurante a
varredura na residência do assassino, a Polícia Civil encontrou um local destruído e computadores queimados. Não foi achado nenhum sinal de bebida alcoólica ou drogas.
O assassino morava sozinho há cerca de oito meses em Sepetiba, também na zona oeste da cidade. Segundo conhecidos, ele tinha
comportamento estranho.

2 comentários:

  1. O uniforme e a carteirinha do estudante deveria ser brigatório em todos os períodos, não trouxe, veio sem... volta para casa!!!!!!

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  2. Tem que acontecer isso, para que a segurança seja lembrada? A palavra de quem trabalha com a insegurança dentro das escolas não serve ao governo! Pior não vai demorar muito para isso cair no esquecimento do governo.
    Alckimim diz que tem segurança, onde? Nem funcionários temos! E dos poucos que temos (inspetores de alunos) a maioria não tem perfil para trabalhar com alunos, alguns chegam a se esconder nos cantos das escolas, faltam muito, os alunos não respeitam! É a faleência da escola pública... Bem é aquele ditado, professor finge que dá aula, aluno finge que estuda, funcionário finge que trabalha e governo finge que administra.

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