ANGELA PINHO
Clipping Educacional - DE BRASÍLIA
Um em cada cinco professores brasileiros está na sala de aula como aluno. O número foi revelado por um cruzamento do Ministério da Educação entre os censos da educação básica e superior.
Ao todo, 381.124 docentes do ensino básico (creche ao médio) frequentavam o curso superior em 2009, último levantamento divulgado. Mais da metade deles faz pedagogia, área que costuma destinar profissionais para creche, pré-escola e primeiros anos do fundamental.
Há ainda cerca de 20 mil professores que parecem estar em busca de outra profissão: eles estudam áreas como direito e administração.
A lei atual exige nível superior para profissionais que lecionam do 5º ano ao ensino médio e admite formação em magistério de nível médio do ensino infantil até o 4º ano.
Um projeto do governo prevê estender a exigência para os primeiros anos do ensino fundamental.
SEM DIPLOMA
A obrigatoriedade de nível superior ocorre nos países mais bem colocados em exames internacionais.
Mas, no Brasil, nem o mínimo é cumprido. Na creche, 13% dos professores não têm a formação exigida. O mesmo acontece com cerca de 17% dos professores do 5º ano ao ensino médio, percentual que tem se mantido estável nos últimos anos.
A situação é pior em matemática e nas ciências naturais, principalmente física e química. As duas disciplinas têm cerca de dois terços dos professores formados em outras áreas, segundo estudo do Inep divulgado em 2008.
"O país não vai conseguir fazer inovação tecnológica enquanto faltarem professores em áreas estratégicas", alerta Antonio Ibañez Ruiz, da Secretaria Executiva do Ministério de Ciência e Tecnologia e autor de estudos sobre a carência de docentes.
O ministro Fernando Haddad (Educação) comemorou os dados do estudo e creditou o resultado ao sucesso de políticas recentes, como a isenção do pagamento do Fies (financiamento universitário) para quem se formar em pedagogia e licenciatura.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
Um em cada cinco professores brasileiros está na sala de aula como aluno. O número foi revelado por um cruzamento do Ministério da Educação entre os censos da educação básica e superior.
Ao todo, 381.124 docentes do ensino básico (creche ao médio) frequentavam o curso superior em 2009, último levantamento divulgado. Mais da metade deles faz pedagogia, área que costuma destinar profissionais para creche, pré-escola e primeiros anos do fundamental.
Há ainda cerca de 20 mil professores que parecem estar em busca de outra profissão: eles estudam áreas como direito e administração.
A lei atual exige nível superior para profissionais que lecionam do 5º ano ao ensino médio e admite formação em magistério de nível médio do ensino infantil até o 4º ano.
Um projeto do governo prevê estender a exigência para os primeiros anos do ensino fundamental.
SEM DIPLOMA
A obrigatoriedade de nível superior ocorre nos países mais bem colocados em exames internacionais.
Mas, no Brasil, nem o mínimo é cumprido. Na creche, 13% dos professores não têm a formação exigida. O mesmo acontece com cerca de 17% dos professores do 5º ano ao ensino médio, percentual que tem se mantido estável nos últimos anos.
A situação é pior em matemática e nas ciências naturais, principalmente física e química. As duas disciplinas têm cerca de dois terços dos professores formados em outras áreas, segundo estudo do Inep divulgado em 2008.
"O país não vai conseguir fazer inovação tecnológica enquanto faltarem professores em áreas estratégicas", alerta Antonio Ibañez Ruiz, da Secretaria Executiva do Ministério de Ciência e Tecnologia e autor de estudos sobre a carência de docentes.
O ministro Fernando Haddad (Educação) comemorou os dados do estudo e creditou o resultado ao sucesso de políticas recentes, como a isenção do pagamento do Fies (financiamento universitário) para quem se formar em pedagogia e licenciatura.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
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