OCIMAR MUNHOZ ALAVARSE
Clipping Educacional - ESPECIAL PARA A FOLHA
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CRITÉRIO ADOTADO DÁ MAIOR PESO À EXPERIÊNCIA, O QUE, NA SITUAÇÃO ATUAL, É SOLUÇÃO QUE FAZ SENTIDO
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Mais uma vez, a atribuição de aulas na rede estadual torna-se objeto de polêmica.
Anteriormente, o foco recaiu no uso do resultado em prova como critério para selecionar temporário, em detrimento do tempo de magistério, em nome do suposto mérito acadêmico.
Agora, extrapolando a questão dos temporários, vemo-nos diante do impasse da escolha entre tempo de magistério e formação inicial na licenciatura como critério para atribuição de aulas.
O pano de fundo da discussão é a precariedade de vínculo do quadro do magistério, com seu alto número de professores temporários.
Por conta dessa realidade, vivemos situação errática, na qual ano a ano são tomadas medidas paliativas para contornar a contratação e a alocação de professores.
Para a presente atribuição, o critério concede maior peso para a experiência docente, o que, dentro da situação precária, é uma solução que faz sentido. Mesmo desconhecendo o impacto da medida.
É importante resgatar a experiência docente, dado que ela está associada a um conhecimento importante, quer na condução de turmas de estudantes, quer no trabalho didático com os conhecimentos escolares, quer, ainda, na vivência com projetos e equipes escolares. Aspectos que não podem ser aprendidos na formação inicial.
A experiência, seguramente, não representa a única variável de qualificação docente, mas é uma das que mais favorecem a docência.
Sem desmerecer a formação inicial, o que torna, aliás, difícil a escolha de critério.
Ademais, partindo-se das informações dadas pela secretaria, a capacidade técnica estaria preservada, uma vez que os professores devem ter cursado o mínimo de 160 horas dessa disciplina.
Contudo, a grande exigência, até para evitar que cada ano tenhamos novas medidas, é que os dirigentes da rede estadual apresentem, urgentemente, plano para a regularização da precária situação do professorado.
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OCIMAR MUNHOZ ALAVARSE é professor da Faculdade de Educação da USP
fonte: http://www1.folha.uol.com.br
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CRITÉRIO ADOTADO DÁ MAIOR PESO À EXPERIÊNCIA, O QUE, NA SITUAÇÃO ATUAL, É SOLUÇÃO QUE FAZ SENTIDO
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Mais uma vez, a atribuição de aulas na rede estadual torna-se objeto de polêmica.
Anteriormente, o foco recaiu no uso do resultado em prova como critério para selecionar temporário, em detrimento do tempo de magistério, em nome do suposto mérito acadêmico.
Agora, extrapolando a questão dos temporários, vemo-nos diante do impasse da escolha entre tempo de magistério e formação inicial na licenciatura como critério para atribuição de aulas.
O pano de fundo da discussão é a precariedade de vínculo do quadro do magistério, com seu alto número de professores temporários.
Por conta dessa realidade, vivemos situação errática, na qual ano a ano são tomadas medidas paliativas para contornar a contratação e a alocação de professores.
Para a presente atribuição, o critério concede maior peso para a experiência docente, o que, dentro da situação precária, é uma solução que faz sentido. Mesmo desconhecendo o impacto da medida.
É importante resgatar a experiência docente, dado que ela está associada a um conhecimento importante, quer na condução de turmas de estudantes, quer no trabalho didático com os conhecimentos escolares, quer, ainda, na vivência com projetos e equipes escolares. Aspectos que não podem ser aprendidos na formação inicial.
A experiência, seguramente, não representa a única variável de qualificação docente, mas é uma das que mais favorecem a docência.
Sem desmerecer a formação inicial, o que torna, aliás, difícil a escolha de critério.
Ademais, partindo-se das informações dadas pela secretaria, a capacidade técnica estaria preservada, uma vez que os professores devem ter cursado o mínimo de 160 horas dessa disciplina.
Contudo, a grande exigência, até para evitar que cada ano tenhamos novas medidas, é que os dirigentes da rede estadual apresentem, urgentemente, plano para a regularização da precária situação do professorado.
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OCIMAR MUNHOZ ALAVARSE é professor da Faculdade de Educação da USP
fonte: http://www1.folha.uol.com.br
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