* Por Laura Herrera
Clipping Educacional - The New York Times
Alunos que não escolheram cursos online reclamam de medida que foi adotada para manter salas com grande número de estudantes
No primeiro dia de seu último ano na Escola de Ensino Médio North Miami Beach, nos Estados Unidos, Naomi Baptiste esperava ser saudada por um professor quando entrou em sua classe. "Mas só havia computadores na sala", disse Naomi, que se viu cercada de outros alunos confusos. "Descobrimos que durante o verão eles nos inscreveram nesses cursos virtuais".
Naomi é uma dos mais de 7 mil alunos das escolas públicas do condado de Miami-Dade, na Flórida, matriculados em programas nos quais os temas centrais são lecionados usando computadores em uma sala de aula sem professor. Um "facilitador" fica na sala para garantir o progresso dos estudantes e lidar com problemas técnicos.
Essas salas de aula virtuais, também conhecidas como laboratórios de virtuais, foram postas em prática em agosto, como resultado da Emenda de Redução das Salas de Aula da Flórida, aprovada em 2002. A emenda limita o número de alunos permitidos nas salas de aula, mas não em laboratórios virtuais.
Alix Braun, 15, aluno da Escola de Ensino Médio Miami Beach, estuda macroeconomia avançada em um laboratório virtual com outros cerca de 40 alunos.
"Nenhum deles quer estar lá", disse Alix, "e para a educação virtual você tem que estar realmente motivado. Isto não foi algo que eu escolhi fazer e é uma situação muito ruim ser colocado em um sistema que não se escolheu".
Os administradores da escola dizem que tiveram que encontrar uma maneira de satisfazer os limites de tamanho de classes. Jodi Robins, o diretor-assistente de currículo escolar na Escola de Ensino Médio Miami Beach, disse que mesmo se os alunos se esforcem em determinadas disciplinas, os laboratórios virtuais são necessárias porque "não há nenhuma maneira de cumprir o mandato de tamanho de classe sem eles".
Em resposta à confusão dos pais sobre as aulas virtuais, a Associação de Pais e Mestres da Escola de Ensino Médio Miami Beach criou uma comissão sobre os laboratórios virtuais. O painel traalha com a escola para "colocar as dúvidas na mesa e trabalhar de forma proativa", disse Patricia Kaine, presidente da associação.
Medida é "quase criminoso", diz professor
Alguns professores questionam quão bem o programa pode ajudar os alunos a aprender. "A forma como o nosso Estado está lidando com o tamanho das turmas é quase criminosa", disse Chris Kirchner, professor de inglês na Escola de Ensino Médio Coral Reef, em Miami. "Eles estão padronizando da pior maneira possível, o que é evidente nas aulas virtuais".
Mas Michael Moore, um professor de educação na Universidade Estadual da Pensilvânia, disse que os programas que combinam o ensino virtual e o ensino presencial podem ser eficazes. Este é o chamado "conceito de aprendizado misto ".
fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br
Alunos que não escolheram cursos online reclamam de medida que foi adotada para manter salas com grande número de estudantes
No primeiro dia de seu último ano na Escola de Ensino Médio North Miami Beach, nos Estados Unidos, Naomi Baptiste esperava ser saudada por um professor quando entrou em sua classe. "Mas só havia computadores na sala", disse Naomi, que se viu cercada de outros alunos confusos. "Descobrimos que durante o verão eles nos inscreveram nesses cursos virtuais".
Naomi é uma dos mais de 7 mil alunos das escolas públicas do condado de Miami-Dade, na Flórida, matriculados em programas nos quais os temas centrais são lecionados usando computadores em uma sala de aula sem professor. Um "facilitador" fica na sala para garantir o progresso dos estudantes e lidar com problemas técnicos.
Essas salas de aula virtuais, também conhecidas como laboratórios de virtuais, foram postas em prática em agosto, como resultado da Emenda de Redução das Salas de Aula da Flórida, aprovada em 2002. A emenda limita o número de alunos permitidos nas salas de aula, mas não em laboratórios virtuais.
Alix Braun, 15, aluno da Escola de Ensino Médio Miami Beach, estuda macroeconomia avançada em um laboratório virtual com outros cerca de 40 alunos.
"Nenhum deles quer estar lá", disse Alix, "e para a educação virtual você tem que estar realmente motivado. Isto não foi algo que eu escolhi fazer e é uma situação muito ruim ser colocado em um sistema que não se escolheu".
Os administradores da escola dizem que tiveram que encontrar uma maneira de satisfazer os limites de tamanho de classes. Jodi Robins, o diretor-assistente de currículo escolar na Escola de Ensino Médio Miami Beach, disse que mesmo se os alunos se esforcem em determinadas disciplinas, os laboratórios virtuais são necessárias porque "não há nenhuma maneira de cumprir o mandato de tamanho de classe sem eles".
Em resposta à confusão dos pais sobre as aulas virtuais, a Associação de Pais e Mestres da Escola de Ensino Médio Miami Beach criou uma comissão sobre os laboratórios virtuais. O painel traalha com a escola para "colocar as dúvidas na mesa e trabalhar de forma proativa", disse Patricia Kaine, presidente da associação.
Medida é "quase criminoso", diz professor
Alguns professores questionam quão bem o programa pode ajudar os alunos a aprender. "A forma como o nosso Estado está lidando com o tamanho das turmas é quase criminosa", disse Chris Kirchner, professor de inglês na Escola de Ensino Médio Coral Reef, em Miami. "Eles estão padronizando da pior maneira possível, o que é evidente nas aulas virtuais".
Mas Michael Moore, um professor de educação na Universidade Estadual da Pensilvânia, disse que os programas que combinam o ensino virtual e o ensino presencial podem ser eficazes. Este é o chamado "conceito de aprendizado misto ".
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