Catarina Alencastro
Clipping Educacional - O Globo
Se recomendação não for aceita, defensor vai recorrer a ação civil coletiva
A Defensoria Pública da União pediu ontem ao Ministério da Educação (MEC) que anule a prova do Enem aplicada no último sábado.
No texto enviado ao ministério, o defensor público Ricardo Salviano dá o prazo de dez dias para que o MEC aceite a recomendação, que é um documento extrajudicial. Caso contrário, dará origem a uma ação civil coletiva.
A Defensoria Pública quer que o ministério marque uma nova data para que todos possam refazer o exame, e não apenas os que se sentiram prejudicados pelas falhas identificadas no cabeçalho dos cartões de resposta, invertendo a ordem das provas.
— Os fiscais de prova não foram eficientes na orientação aos candidatos, o que é um direito deles. Ouvimos relatos de alunos que só receberam a informação correta uma hora e meia após o início da prova. Naquele momento muitos já haviam preenchido o cartão de resposta de forma errônea — disse Salviano.
Com realização de outra prova, na avaliação da Defensoria, ficaria garantido o princípio de igualdade entre todos os participantes.
O pedido de anulação foi feito antes de ser tornada pública a decisão da Justiça Federal do Ceará de suspender o Enem.
No texto, a defensoria argumenta que houve informações desencontradas sobre os problemas no cartão de resposta das provas de Ciências da Natureza e Ciências Humanas, aplicadas no sábado. E que alguns alunos foram orientados corretamente sobre como proceder, enquanto outros não.
Para Salviano, anular a prova de sábado é a única forma de reparar o erro sem ferir a isonomia entre os candidatos. Segundo ele, uma segunda avaliação apenas para quem recebeu a prova com erro pode apresentar um nível de dificuldade diferente.
A Defensoria Pública da União abriu um e-mail (enem2010@dpu.gov.br) para que os estudantes possam contar quais foram as informações que receberam na hora da prova. Esses relatos servirão para embasar a ação civil pública. Até o final da tarde de ontem, a Defensoria já havia recebido 1.315 e-mails de alunos.
fonte: http://oglobo.globo.com
Se recomendação não for aceita, defensor vai recorrer a ação civil coletiva
A Defensoria Pública da União pediu ontem ao Ministério da Educação (MEC) que anule a prova do Enem aplicada no último sábado.
No texto enviado ao ministério, o defensor público Ricardo Salviano dá o prazo de dez dias para que o MEC aceite a recomendação, que é um documento extrajudicial. Caso contrário, dará origem a uma ação civil coletiva.
A Defensoria Pública quer que o ministério marque uma nova data para que todos possam refazer o exame, e não apenas os que se sentiram prejudicados pelas falhas identificadas no cabeçalho dos cartões de resposta, invertendo a ordem das provas.
— Os fiscais de prova não foram eficientes na orientação aos candidatos, o que é um direito deles. Ouvimos relatos de alunos que só receberam a informação correta uma hora e meia após o início da prova. Naquele momento muitos já haviam preenchido o cartão de resposta de forma errônea — disse Salviano.
Com realização de outra prova, na avaliação da Defensoria, ficaria garantido o princípio de igualdade entre todos os participantes.
O pedido de anulação foi feito antes de ser tornada pública a decisão da Justiça Federal do Ceará de suspender o Enem.
No texto, a defensoria argumenta que houve informações desencontradas sobre os problemas no cartão de resposta das provas de Ciências da Natureza e Ciências Humanas, aplicadas no sábado. E que alguns alunos foram orientados corretamente sobre como proceder, enquanto outros não.
Para Salviano, anular a prova de sábado é a única forma de reparar o erro sem ferir a isonomia entre os candidatos. Segundo ele, uma segunda avaliação apenas para quem recebeu a prova com erro pode apresentar um nível de dificuldade diferente.
A Defensoria Pública da União abriu um e-mail (enem2010@dpu.gov.br) para que os estudantes possam contar quais foram as informações que receberam na hora da prova. Esses relatos servirão para embasar a ação civil pública. Até o final da tarde de ontem, a Defensoria já havia recebido 1.315 e-mails de alunos.
fonte: http://oglobo.globo.com
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