Isis Brum
Clipping Educacional - JORNAL DA TARDE - O Estado de S.Paulo
O governo paulista decidiu bancar a lista de exames médicos exigidos no concurso público para professores efetivos da rede estadual de ensino. Entre os diagnósticos pedidos antes do fim do processo seletivo estão os de câncer de próstata, colo do útero e mama. Por determinação do governador Alberto Goldman (PSDB), o Estado viabilizará os laudos dos candidatos pela rede pública de saúde e ressarcirá aqueles que já pagaram pelos exames.
"O governo orienta aos candidatos aguardarem as novas instruções, que serão divulgadas dentro de uma semana, sem prejuízo do calendário de efetivação", informou a Secretaria de Comunicação (Secom). Os novos procedimentos serão divulgados no Diário Oficial do Estado e comunicados aos participantes do concurso por e-mail.
Goldman havia declarado que sua intenção era suspender a antecipação da perícia. Contudo, a medida não foi possível, para evitar prejuízos ao calendário escolar do próximo ano. A Secretaria de Gestão Pública e o Departamento de Perícias Médicas vão revisar a lista de exames solicitados para o ingresso no serviço público de todas as carreiras. "A medida valerá para os futuros concursos a serem realizados", diz nota da Secom.
Os professores que prestam o concurso enfrentam dificuldades para cumprir as exigências. Na rede pública, há vagas para exames só em 2011. Na rede privada, os custos podem chegar a R$ 2,4 mil para uma mulher com mais de 40 anos. Além dos testes oncológicos, são pedidos hemograma completo, eletrocardiograma, ureia e glicemia, etc. Especialistas em direito e medicina do trabalho consideram a medida inconstitucional.
Mas, segundo a Secretaria de Gestão, os exames são solicitados desde 2008 e "os concursos têm por objetivo garantir servidores capacitados a prestar à sociedade serviços públicos com a qualidade que lhe é de direito". "Cabe ao Estado garantir esse compromisso por um período longo de 30 anos, tempo médio de um servidor na ativa".
Corte
12 mil professores foram convocados e precisam apresentar exames médicos, mas apenas 10 mil serão efetivados.
fonte: http://www.estadao.com.br
O governo paulista decidiu bancar a lista de exames médicos exigidos no concurso público para professores efetivos da rede estadual de ensino. Entre os diagnósticos pedidos antes do fim do processo seletivo estão os de câncer de próstata, colo do útero e mama. Por determinação do governador Alberto Goldman (PSDB), o Estado viabilizará os laudos dos candidatos pela rede pública de saúde e ressarcirá aqueles que já pagaram pelos exames.
"O governo orienta aos candidatos aguardarem as novas instruções, que serão divulgadas dentro de uma semana, sem prejuízo do calendário de efetivação", informou a Secretaria de Comunicação (Secom). Os novos procedimentos serão divulgados no Diário Oficial do Estado e comunicados aos participantes do concurso por e-mail.
Goldman havia declarado que sua intenção era suspender a antecipação da perícia. Contudo, a medida não foi possível, para evitar prejuízos ao calendário escolar do próximo ano. A Secretaria de Gestão Pública e o Departamento de Perícias Médicas vão revisar a lista de exames solicitados para o ingresso no serviço público de todas as carreiras. "A medida valerá para os futuros concursos a serem realizados", diz nota da Secom.
Os professores que prestam o concurso enfrentam dificuldades para cumprir as exigências. Na rede pública, há vagas para exames só em 2011. Na rede privada, os custos podem chegar a R$ 2,4 mil para uma mulher com mais de 40 anos. Além dos testes oncológicos, são pedidos hemograma completo, eletrocardiograma, ureia e glicemia, etc. Especialistas em direito e medicina do trabalho consideram a medida inconstitucional.
Mas, segundo a Secretaria de Gestão, os exames são solicitados desde 2008 e "os concursos têm por objetivo garantir servidores capacitados a prestar à sociedade serviços públicos com a qualidade que lhe é de direito". "Cabe ao Estado garantir esse compromisso por um período longo de 30 anos, tempo médio de um servidor na ativa".
Corte
12 mil professores foram convocados e precisam apresentar exames médicos, mas apenas 10 mil serão efetivados.
fonte: http://www.estadao.com.br
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