terça-feira, 17 de agosto de 2010

Crianças que caminham até a escola se estressam menos durante as provas

Clipping Educacional – Veja.com
Segundo um estudo americano, a caminhada reduz a pressão arterial e o ritmo cardíaco
Thinkstock
Pode ser difícil convercer as crianças, mas o esforço vale a pena: caminhar até a escola reduz o stress durante as aulas e antes das provas. Pelo menos é isso que sugere um estudo americano divulgado nesta quinta-feira. De acordo com a pesquisa, a caminhada inibe o aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco das crianças.
Os pesquisadores analisaram um grupo de 20 meninos e 20 meninas entre 10 e 14 anos. Metade do grupo simulou uma carona até a escola: eles ficaram sentados por 10 minutos em uma cadeira enquanto eram exibidas imagens de áreas residenciais. Já a outra metade caminhou cerca de 1,5 quilômetro em uma esteira carregando uma mochila com 10% de seu peso. Enquanto caminhavam, imagens da vizinhança eram projetadas.
Após um período de descanso de 20 minutos, as crianças responderam por escrito a algumas questões. Os cientistas constataram, então, que o ritmo cardíaco das crianças que caminharam aumentou três batidas por minuto. Já naquelas que simularam uma carona, o aumento foi de 11 batidas por minuto. Em relação a pressão arterial, os resultados foram similares.
Segundo os responsáveis pela pesquisa, isso acontece porque a caminhada ajuda a inibir o stress em seu processo inicial. James Roemmich, da Universidade de Buffalo, lembra dos benefícios desse hábito para a vida adulta. “Os processos cardiovasculares começam na infância. Então, se descobrimos maneiras de bloquear ou diminuir o ritmo desses processos, isso pode nos trazer importantes benefícios para a saúde”. O estudo foi publicado na revista especializada Medicine & Science in Sports & Exercise.
Uma pesquisa anterior já dava pistas dos efeitos positivos da caminhada para crianças em idade escolar. Segundo ela, 9 em cada 10 professores declararam que os alunos que iam caminhando para a escola eram mais atentos e dispostos a estudar que os demais.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

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