Catarina Alencastro
Clipping Educacional - O Globo
Analistas apontam atraso histórico do país e obstáculos como salário dos professores para se chegar à meta de 2021 no Ideb
Com uma nota atual de 4,6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Brasil tem como meta alcançar a nota 6 em 2021.
Esse patamar de excelência na qualidade de ensino já foi alcançado pelos países-membros da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) há pelo menos sete anos.
Para chegar lá, especialistas ouvidos pelo GLOBO destacam que o ensino brasileiro ainda tem que melhorar muito, mas reconhecem que a caminhada nessa direção já começou. A tarefa agora será de quem suceder ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Célio da Cunha, consultor da Unesco em educação, crê que o Brasil, por ter relegado a educação a segundo plano, dificilmente poderá cumprir a meta prevista daqui a 11 anos. Segundo ele, enquanto a maioria dos países investiu no ensino no século passado, o Brasil se omitiu:
— O Brasil só recentemente tratou de corrigir um atraso histórico de não colocar a educação no centro. A preocupação da União com o ensino fundamental é muito recente. Enquanto isso, o povo permaneceu excluído. É preciso que estados e municípios caminhem em uníssono em direção à meta.
Cunha avalia que ainda não há uma política nacional eficiente, pois alguns estados e municípios estão muito piores do que o restante do país. A disparidade acaba puxando o resultado de todo o Brasil para baixo.
Em Bertolina (PI), Pedra Branca do Amapá (AP) e Lagoa da Canoa (AL), por exemplo, o Ideb atingido foi inferior a 2,5 em 2009. Na outra ponta, Aperibé, no Estado do Rio, com pouco mais de 10 mil habitantes, conseguiu a média 6,1.
fonte: http://oglobo.globo.com
Analistas apontam atraso histórico do país e obstáculos como salário dos professores para se chegar à meta de 2021 no Ideb
Com uma nota atual de 4,6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Brasil tem como meta alcançar a nota 6 em 2021.
Esse patamar de excelência na qualidade de ensino já foi alcançado pelos países-membros da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) há pelo menos sete anos.
Para chegar lá, especialistas ouvidos pelo GLOBO destacam que o ensino brasileiro ainda tem que melhorar muito, mas reconhecem que a caminhada nessa direção já começou. A tarefa agora será de quem suceder ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Célio da Cunha, consultor da Unesco em educação, crê que o Brasil, por ter relegado a educação a segundo plano, dificilmente poderá cumprir a meta prevista daqui a 11 anos. Segundo ele, enquanto a maioria dos países investiu no ensino no século passado, o Brasil se omitiu:
— O Brasil só recentemente tratou de corrigir um atraso histórico de não colocar a educação no centro. A preocupação da União com o ensino fundamental é muito recente. Enquanto isso, o povo permaneceu excluído. É preciso que estados e municípios caminhem em uníssono em direção à meta.
Cunha avalia que ainda não há uma política nacional eficiente, pois alguns estados e municípios estão muito piores do que o restante do país. A disparidade acaba puxando o resultado de todo o Brasil para baixo.
Em Bertolina (PI), Pedra Branca do Amapá (AP) e Lagoa da Canoa (AL), por exemplo, o Ideb atingido foi inferior a 2,5 em 2009. Na outra ponta, Aperibé, no Estado do Rio, com pouco mais de 10 mil habitantes, conseguiu a média 6,1.
fonte: http://oglobo.globo.com
Esse atraso histórico é preocupante levando em conta que entra gover e sai governo e nada se resolve. Espero que a difícil nota 6 saia logo, pois a educação, que deveria ser priorizada, é, infelizmente, colocada em terceiro ou quarto plano, isso se entrar na pauta. Ótima postagem!
ResponderExcluirSaudações!
ResponderExcluirAmiga SILVANA:
As palavras do professor Célio da Cunha, retratam muito bem a situação da educação no Brasil. O que é lamentável é que muitos se arvoram em defesas tantas, mas o que se vê é um bombardeio propagandístico sem conteúdo narcotizando o povo, quando muito bem deveriam remanejar os recursos da propaganda enganosa e canalizarem para a área educacional. Todos os professores e alunos seriam os mais beneficiados.
Parabéns por mais uma excelente matéria!
Abraços,
LISON.
Amiga Silvana, o ensino público no Brasil já foi muito melhor, lembro que quando estudei as escolas públicas eram as melhores, abandonadas pelos governantes perderam muito da qualidade. Educação e saúde deveria ser prioridade para qualquer governo sério e responsável. Vamos torcer para que mude, pois o crescimento de um país depende da boa educação de seu povo, não adianta ficar dando esmolas... Parabéns pela matéria tão importante. Meu carinho e muita paz!!!
ResponderExcluirFaço minhas as palavras do Edu e acrescento o seguinte que; o ensino público perdeu-se por interesses financeiros, levando ao auge o ensino nas escolas particulares e deixando de lado as escolas públicas bem como os seus profissionais.
ResponderExcluirAbraços forte
Sil, minha amiga!
ResponderExcluirEu vejo hoje e lamento muito a educação nas escolas públicas, pois meus filhos estudam nelas. Em São Paulo, meu filho fez o primeiro ano numa escola detestável! Questionei muitas vezes o programa de ensino e cheguei ao absurdo de corrigir a professora que me enviou um bilhete escrito: "Infelismente, não tenho assesso a este tipo de informação...". Assim que acabou o ano tirei meu filho de lá e agora aqui em Curitiba o ensino parece bem melhor e com um nível bem superior.
Acho que a preocupação de base, na formação dos profissionais, deveria ser primordial, pois como ensinarão nossos filhos, pessoas tão despreparadas?
Grande beijo,
Jackie
isso ai ms jackie estripadora de professores!!!!
ResponderExcluirculpa do professor.