Fábio Mazzitelli
Clipping Educacional - O Estado de S.Paulo/ JORNAL DA TARDE
Nenhum colégio do País registrou 70% de acerto nessa área; professores põem culpa na internet
O desempenho na área de Linguagens e Códigos puxou para baixo a média final das escolas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009. Essa parte do exame foi a única em que nenhum colégio no País atingiu média de 700 pontos, numa escala de 0 a 1.000. Entre as escolas da capital, o melhor desempenho ficou com o Colégio Vértice, com 686,70 pontos.
Nas questões dessa área foram medidas as habilidades dos jovens em língua portuguesa e interpretação de textos - diferentemente do Enem de 2009, o deste ano terá prova de idioma estrangeiro. Nas outras grandes áreas do conhecimento, a maior média dos colégios ficou entre 700 e 800 pontos.
Com a maior média geral do País, o Vértice encabeça as notas das escolas da capital em Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Em redação, a melhor média foi do Colégio Batista.
A pontuação máxima abaixo de 700 em linguagens é considerada "preocupante" e um reflexo da chamada "geração Y", educada com a ajuda da internet. Para gestores de escolas, com os jovens cada vez mais conectados em redes sociais, a linguagem desenvolvida no mundo virtual se distanciou da língua culta, empobrecendo o vocabulário e prejudicando a capacidade de interpretar textos mais longos.
"Está tudo muito abreviado, curto, e eles deixam de produzir textos. É tudo copiado: control-C, control-V", diz Maria Martinez, diretora pedagógica do Batista Brasileiro. "Não aceitamos trabalhos copiados da internet. As próprias escolas, às vezes, entregam material pronto para o aluno, que só tem o trabalho de responder, não de elaborar o texto". Diretor do Vértice, Adílson Garcia reconhece que há dificuldade do jovem em adquirir hábitos de leitura.
Uma das propostas do novo Enem era avaliar a capacidade do estudante de interpretar textos, ter raciocínio lógico e leitura crítica. "Linguagens acaba interferindo em outras áreas, como história, geografia e até na área de exatas, por causa da leitura", diz Miguel Arruda, coordenador do ensino médio do Colégio Santo Américo.
fonte: http://www.estadao.com.br
Nenhum colégio do País registrou 70% de acerto nessa área; professores põem culpa na internet
O desempenho na área de Linguagens e Códigos puxou para baixo a média final das escolas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009. Essa parte do exame foi a única em que nenhum colégio no País atingiu média de 700 pontos, numa escala de 0 a 1.000. Entre as escolas da capital, o melhor desempenho ficou com o Colégio Vértice, com 686,70 pontos.
Nas questões dessa área foram medidas as habilidades dos jovens em língua portuguesa e interpretação de textos - diferentemente do Enem de 2009, o deste ano terá prova de idioma estrangeiro. Nas outras grandes áreas do conhecimento, a maior média dos colégios ficou entre 700 e 800 pontos.
Com a maior média geral do País, o Vértice encabeça as notas das escolas da capital em Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Em redação, a melhor média foi do Colégio Batista.
A pontuação máxima abaixo de 700 em linguagens é considerada "preocupante" e um reflexo da chamada "geração Y", educada com a ajuda da internet. Para gestores de escolas, com os jovens cada vez mais conectados em redes sociais, a linguagem desenvolvida no mundo virtual se distanciou da língua culta, empobrecendo o vocabulário e prejudicando a capacidade de interpretar textos mais longos.
"Está tudo muito abreviado, curto, e eles deixam de produzir textos. É tudo copiado: control-C, control-V", diz Maria Martinez, diretora pedagógica do Batista Brasileiro. "Não aceitamos trabalhos copiados da internet. As próprias escolas, às vezes, entregam material pronto para o aluno, que só tem o trabalho de responder, não de elaborar o texto". Diretor do Vértice, Adílson Garcia reconhece que há dificuldade do jovem em adquirir hábitos de leitura.
Uma das propostas do novo Enem era avaliar a capacidade do estudante de interpretar textos, ter raciocínio lógico e leitura crítica. "Linguagens acaba interferindo em outras áreas, como história, geografia e até na área de exatas, por causa da leitura", diz Miguel Arruda, coordenador do ensino médio do Colégio Santo Américo.
fonte: http://www.estadao.com.br
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