quinta-feira, 10 de junho de 2010

Educação é a terceira área mais problemática do país, diz pesquisa

Clipping Educacional - Do G1, em São Paulo
Ensino fica ao lado de drogas e empregos e depois de saúde e segurança.
Estudo foi feito pelo Ibope para ONG Todos pela Educação e Fundação SM.
A educação é a terceira área considerada mais problemática no país, mostra pesquisa feita para a organização não-governamental Todos Pela Educação e para a Fundação SM pelo Ibope Inteligência. O ensino fica ao lado de questões como drogas e empregos e depois de áreas como saúde e segurança pública.
Comissão do Senado analisa 14º salário a profissionais da educação Novos integrantes do Conselho Nacional de Educação tomam posse De acordo com o estudo, que contou com 2.002 entrevistas entre 13 a 18 de maio deste ano, a educação básica está em 4º lugar entre as áreas consideradas prioritárias para políticas do próximo presidente e que podem ajudar a solucionar os problemas nacionais.
A pesquisa aponta ainda que os brasileiros estão mais preocupados com a educação, já que em 2006 o tema ocupava apenas o 7º lugar entre os anseios dos entrevistados. “A população passou a enxergar a educação como um problema prioritário a ser resolvido. Isso mostra um amadurecimento”, disse a diretora-executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz.
Para Priscila, o resultado do estudo é um recado para os candidatos à presidência. "Eles têm de ser mais transparentes nas propostas para melhorar a educação básica", disse.
A pesquisa mostra ainda que os entrevistados acreditam que a educação melhorou de 2006 para 2010. O percentual de entrevistados que consideram o ensino ótimo passou de 25% para 34%; a parcela dos que consideram ruim ou péssimo diminuiu de 28% para 21%; e o total dos que o consideram regular manteve-se passou de 45% para 44%. A maioria dos entrevistados, 51%, acredita que o ritmo da melhora é lento.
O próximo passo, de acordo com Priscila, é a população passar a cobrar um ensino de qualidade. "A escola tem que ir além da merenda, do transporte e da infraestrutura. Tem que ter aprendizado", afirmou.
A pesquisa foi feita com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
fonte: http://g1.globo.com/

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