terça-feira, 11 de maio de 2010

Nova etapa do Sisu acontece entre 10 e 14 de junho, diz MEC

Karina Yamamoto e Rafael Targino
Clipping Educacional - Em São Paulo
A secretária de Educação Superior do MEC (Ministério da Educação), Maria Paula Dallari, disse nesta segunda-feira (10) que uma nova etapa do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) vai rodar entre os dias 10 e 14 de junho e acontecerá em apenas uma fase. Serão feitas três chamadas e o estudante poderá fazer duas opções de curso, com ordem de prioridade.
Se o aluno for aprovado na primeira opção em qualquer uma das chamadas e não se matricular, ele não participará das próximas. Caso ele seja aprovado na segunda opção, poderá se matricular e participar das chamadas seguintes. No caso de conseguir a vaga da primeira opção em outra chamada, o estudante vai poder cancelar a matrícula já feita.
A primeira chamada será divulgada no dia 17 de junho e o candidato terá os dias 21 e 22 para fazer sua matrícula na instituição. A segunda chamada sai no dia 26, com matrículas no dia 30 de junho e 1º de julho. A terceira chamada, por sua vez, acontece no dia 7 de julho, e as matrículas poderão ser feitas nos dias 12 e 13 de julho. No dia 19, sai a lista de espera.
Entre os dias 10 e 14 de junho, o Sisu vai rodar como o do começo deste ano: o aluno vai acompanhando as notas de corte dos cursos pretendidos e fazendo as opções. Ao final do prazo, o sistema fecha e o estudante não poderá mexer mais nas opções. Ou seja: o Sisu não reabrirá, como aconteceu em janeiro e fevereiro deste ano.
Segundo Maria Paula, as mudanças foram feitas em acordo com as instituições de ensino. De acordo com a secretária de Educação Superior, poucas universidades e institutos federais devem participar desta nova etapa, já que a maioria não tem processo seletivo no meio do ano. Ela disse que ainda não há um total fechado de participantes.
Ajustes
"Agora que foram ajustados esses gargalos, [o Sisu] vai atender as universidades que querem ocupar todas as vagas", avalia Maria José de Sena, presidente do Forgrad (Fórum dos Pró-reitores de Graduação das Universidades). Na opinião de Maria José, que é pró-reitora de graduação da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), o Enem como prova para seleção para as federais veio para ficar.
"Já observamos [que o sistema seleciona] um candidato mais crítico, com bom raciocínio lógico e que discute", avalia. Ela pondera que é uma observação empírica, uma vez que não há levantamento de dados para uma análise mais aprofundada.
A única ressalva que ela faz ao sistema é sobre a prova. "Vamos discutir o Enem [com o MEC]", conta Maria José. "Será que precisa daquilo tudo de enunciado? Conversamos com diversos estudantes e avaliamos que a prova foi altamente cansativa", complementa.
A prova do Enem 2009, aplicada nos dias 4 e 5 de dezembro do ano passado, foi bastante conteudista segundo professores ouvidos pelo UOL Educação à época. No primeiro dia de avaliação, em que eram cobrados conteúdos de ciências da natureza e ciências humanas, a prova exigiu conhecimento das disciplinas, como um vestibular. Já no segundo dia, as provas seguiram mais o "estilo Enem" e exigiram mais competências e habilidades que conhecimento teórico.
Fonte: http://educacao.uol.com.br

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