quinta-feira, 1 de abril de 2010

Secretaria da Educação critica transtornos causados por protesto na av. Paulista

Clipping Educacional - da Folha Online
Em nota divulgada na noite desta quarta-feira, a Secretaria da Educação de São Paulo afirma lamentar que "mais uma vez, os manifestantes causem transtornos graves no trânsito da cidade e prejudiquem o acesso aos mais de 20 hospitais da região da avenida Paulista".
Antes da assembleia que decidiu pela continuação da greve, a Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual) participou de uma manifestação. Chamada de "bota-fora do Serra", teve a presença de outras categorias de servidores e ocorreu no último dia de José Serra (PSDB) no governo paulista, que deixou o cargo para disputar a eleição presidencial.
A secretaria voltou a dizer que a rede de 5.000 escolas estaduais funciona normalmente, que o a greve é "uma tentativa do sindicato de criar um fato político", e que não vai mudar nenhum dos programas implantados pelo governo.
"A reivindicação salarial do sindicato é apenas uma cortina de fumaça para esconder sua verdadeira agenda, além de influenciar o quadro político e eleitoral: destruir as políticas baseadas na meritocracia, que já melhoram a educação do Estado", afirma a nota.
A Apeoesp destaca três reivindicações principais na greve: reajuste salarial de 34,3%, incorporação de todas as gratificações ao salário, inclusive aos aposentados, e o fim da prova aplicada nos professores temporários do Estado.
Sobre o reajuste, a secretaria voltou a dizer que não há condição econômica para sustentar o aumento, que custaria R$ 3,5 bilhões e desorganizaria as finanças do governo do Estado. A pasta afirmou que os professores que aderirem à greve terão desconto no salário.
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br

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