quinta-feira, 1 de abril de 2010

Lei da Mordaça continua valendo

Clipping Educacional - Agência Estado
Escolas de SP são orientadas por diretoria de ensino a se calarem sobre greve. Pelo menos 77 escolas estaduais da zona leste de São Paulo foram orientadas a não dar informações para a imprensa sobre a greve dos professores.
A iniciativa partiu da Diretoria de Ensino da Região Leste 3, em comunicado enviado por e-mail aos diretores das escolas no início do mês. A região leste 3 compreende os distritos de Cidade Tiradentes, Guaianases, Iguatemi, José Bonifácio, Lajeado e São Rafael.
No texto, a diretoria afirma que, por causa da paralisação, que teve início no dia 8, "A imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevista." E pede: "Solicitamos ao diretor de escola para não atender a esta solicitação." O comunicado ainda orienta como proceder em relação ao envio de informações sobre a greve para o governo, detalhando dias e turnos em que os professores estiveram ausentes.
Em nota divulgada ontem, o governo afirmou que a orientação da diretoria regional "é para que os pedidos de jornalistas às escolas sejam encaminhados à assessoria de imprensa da Secretaria da Educação". O texto ainda afirma que o setor deve fornecer informações e entrevistas solicitadas por jornalistas, já que "o trabalho da assessoria de imprensa é uma praxe em instituições públicas e privadas".
Para a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo), a medida "fere a liberdade de expressão". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://e-educador.com/

16 comentários:

  1. PAra os sindicalistas da APEOESP: sou professor efetivo e batalhei muito para me efetivar em um concurso ELIMINATÓRIO. Vocês do sindicato só defendem os pseudo-professores encostados que estão no Estado há 30 anos e não conseguem passar num concurso porque têm PREGUIÇA de se atualizar ou porque perdem o tempo em politicagens sindicais. Nunca nenhum de vocês lutou por mim, só pelos encostados. E agora têm a cara de pau de promover uma greve cujo ÚNICO OBJETIVO é acabar com as provas para colocar em sala de aula professores competentes. Dizem que querem um aumento de salário irreal (34%, sabemos ser impossível) só para atrair os incautos para reforçar as fileiras desse movimento fajuto orquestrado por um sindicato falido moralmente. Outra coisa para os sindicalistas: por que antes de entrar em greve a maioria de vocês tirou licença? Greve é greve, não é? Tirar licença antes é mostrar a covardia e a falta de caráter. CRIEM VERGONHA!!!!!

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  2. Cara, sou efetivo e todos os efetivos de minha escola estão em greve em sem licença. Será que vc ainda não percebeu, independentemente de seu problema pessoal com o sindicato, que a verdadeira intenção desse governo é fragmentar cada vez mais a categoria? Por que uns ganham e outros não? Existem formas menos perversas e mais inteligentes de se melhorar o nível. E lembre-se, amanhã o "encostado" (por aposentadoria, doença crônica, etc, etc, etc.) pode ser vc.
    Obs. tantos idiotas dizendo que a greve tem fundo político. Descobriram a roda. Qual movimento social que não tem fundo político?

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  3. Quando eu digo "encostado", não estou falando de aposentados e doentes. Estou falando de saudáveis que não trabalham e se encostam no sindicato. Você sabe tanto quanto eu que, a começar pela diretoria da APEOESP e passando por outros "setores", existem muitos encostados saudáveis.

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  4. vitor menina vc não tem jeito mesmo, porque vc não vai la falar com o paulo renato e denuncia todo mundo, vc precisa de tratamento, ou amar um pouco mais, vc é casada tem filhos, vc tem problemas existenciais, procure estudar mais, fazer um mestrado, revindicar com o nosso movimento e deixar de ser um parasita da educação, de que planeta vc veio menina , por que não vai vender coxinhas, acabei de chegar de portugal, passei pela frança e espanha, professor como vc lá e chamado de 'stopoorass'

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  5. ,,victor se liberte venha revindicar conosco , vc será acolhido e levaremos a vc a libertação que todo professor precisa conhecer, lhe daremos autoconfiança para discutir politica educacional e como as mídias interferem no processo educativo, venha conosco junte-se a nós sem rancores ou ódio, queremos conhecer seus ideais para educação do brasil em especial para o estado de sp.

    obrigado.

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  6. Anônimo, já tenho Mestrado e Doutorado pela UNICAMP, também me especializei no exterior. Ralei muito e falo com conhecimento de causa desses sindicalistas. Eles sim são parasitas.E você continua sem decência para se identificar e me tratar com o mínimo de respeito, mas, o mais grave de tudo, insiste em manter a discussão num nível muito baixo, digno da APEOESP. Já te disse, se você não sabe argumentar com inteligência, atenha-se a conversar somente com as pessoas da APEOESP, pois elas têm o seu nível intelectual.

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  7. victor sinceramente DEIXE A EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO, NÓS NÃO PRECISAMOS DE DOUTORES, PRECISAMOS DE LUTADORES, PARA MUDAR A REALIDADE DOS ALUNOS, REPITO DE CORAÇÃO DEIXE A EDUCAÇÃO E VA TRABALHAR ONDE QUISER , RECONHEÇO SEU MÉRITO E SEU CURRICULUM , ( QUE POR SINAL É INVEJAVÉL PARABÉNS)
    MAS REPITO ESCOLAS NÃO POSSUEM NEM PAPEL HIGIÊNICO
    PORTANTO PRATIQUE SEU DOUTORADO ONDE QUISER.

    VC PODE TER O CURRICULUM PORÉM NÃO MUDARÁ A REALIDADE DE NENHUM ALUNO, INFELIZMENTE.

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  8. Não só mudarei, como já venho aos poucos mudando a realidade de meus alunos. Com muito esforço, luta, respeito pelos meus alunos e distanciamento dos sindicalistas "encostados".

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  9. VICTOR ENTRE EM ALGUM SITE DE RELACIONAMENTO, QUE TENHA SEU PERFIL DE DOUTOR NUNCA MAIS PERDEREI MEU TEMPO.

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  10. Anônimo, não é perfil de doutor, é perfil de PROFESSOR QUE ENXERGA A REALIDADE E SABE RECONHECER AS PESSOAS E OS GRUPOS, BEM COMO AS SITUAÇÕES QUE ELAS ESTÃO CRIANDO. E se é para ficar batendo boca sem usar a inteligência, é melhor mesmo você não me fazer perder o MEU tempo.

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  11. Bom dia a todos!

    Eu fiz um pequeno artigo sobre a emblemática foto do confronto durante a greve:

    http://embuscadoconhecimento.wordpress.com/2010/04/01/um-basta-nessa-elite-branca/

    Leiam também este outro artigo que fiz em janeiro:
    http://embuscadoconhecimento.wordpress.com/2010/01/18/a-agonia-da-licenciatura/

    Galera da matemática, vcs podem me passar a prova aplicada pela FCC? É que eu quero resolvê-la e postá-la em meu blog.

    Abs

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  12. JANIO DE FREITAS

    Folha de s. Paulo, 01/04/2010

    A IDEIA DO PSDB de buscar uma punição judicial para o sindicato dos professores oficiais de São Paulo, por considerar que a greve da classe tem propósitos eleitorais, é uma mau começo de campanha para José Serra e os candidatos peessedebistas em geral, no Estado.

    Não é preciso, nem seria sensato, duvidar do componente eleitoral da greve. Por ao menos dois bons motivos, melhor caberia louvar a ocorrência de uma greve também política.

    É legítimo, e da própria definição de sindicato, que participe da vida política com a posição mais conveniente à classe. Inclusive com greves, cuja base legal ou ilegal só à Justiça, e jamais a governos e à polícia, cabe proclamar. O histórico reacionarismo brasileiro foi que propagou a ideia de que sindicatos e congêneres só podem promover ações sem mais pretensão ou conotação do que reivindicações profissionais específicas. E, ainda assim, bastante estritas e sob legislação muito restritiva.

    O outro motivo para ver a greve sem olhos injetados é o fato mesmo, só ele, de ser uma greve lançada por associação de classe. Se tem componente político e eleitoral, não foi dele e por ele que nasceu. Foi, como ficou bem registrado em editorial da Folha de ontem, do fato de que, "desde 2005, os professores paulistas receberam apenas 5% de aumento salarial, contra uma inflação de 22% no período".

    Não fosse esse tratamento iníquo ou, mesmo com ele, não coincidisse o acúmulo de iniquidade com a fase já eleitoral, o governo Serra e o PSDB em geral não teriam por que falar em greve política e eleitoreira. No final, importa muito mais é que uma associação de classe se mostre viva, quando todas as associações devedoras da ação política própria da democracia parecem, há tanto tempo, sugadas de toda a sua vitalidade.

    Impedir sindicatos e congêneres de se manifestar politicamente seria trazer de volta um pedaço de ditadura.

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  13. victor procure um proctologista do servidor menina pra ver se vc desestressa, proc. o dotô cabo de vassoura, e pratique em casa.

    dotô ahahahahahahahahahahahahahahah
    dotô ahahahahahahahahahahahahahaha

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  14. Vitor, Boa Tarde!
    Mandei um e-mail prá vc, a pouco tempo, recebeste?
    Se não manda no se endereço de e-mail prá mim simarmo@gmail.com
    Silvana Marmo

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  15. Quanta amargura, meu caro. Você tem implicância contra quem estudou e conseguiu pós-graduação ao invés de ter gastado o tempo com sindicalismo falido?

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  16. A Secretaria da Educação do Estado (SP) lança um projeto formidável, que acredito pioneiro, de introdução do cinema nas escolas.

    Me parece até um tanto utópico, na medida em que o cinema deixa de ser um apoio confortável ao trabalho com disciplinas mais "áridas", para ser considerado em sua especificidade de objeto estético. Mas sem sonhar não há o que vá em frente.

    O trabalho é forte, embora se possa fazer ao menos um reparo: me parece que todo um programa antigo da FDE, em que se desenvolviam cadernos sobre filmes específicos, ficou de lado. E ali havia coisas muito, muito boas.

    O projeto está feito e lançado, isso é importante. Pode não dar certo, mas é um passo muito forte para a introdução da preocupação com a imagem na educação, o que não é nenhuma perfumaria, considerando a presença e importância da imagem em nosso mundo.

    Ao mesmo tempo, ouço me dizerem que o salário inicial do professor em SP está na casa de R$ 7,00 por hora, a 40 horas por semana. No total, dá coisa de R$ 1.800,00. Se eu estiver errado, por favor alguém me corrija, porque achei que estavam de gozando.

    Com esse salário não vejo como esperar que professores ensinem uma coisa tão nova quanto imagem. Aliás, não vejo como esperar que ensinem o que quer que seja.

    Então, a iniciativa da Secretaria vem essa contradição muito pesada: propõe uma inovação disciplinar muito interessante e bem desenvolvida, mas não cria condições mínimas para que seja testado e desenvolvido.

    Não estudo o assunto, mas me parece evidente que, no Brasil, ou se ataca a questão do ensino e da cultura (isto é, da educação) a sério, coisa que se perdeu há uns 40 anos, ou nossos sonhos de país desenvolvido vão para o buraco.

    Por Inácio Araujo às 04h45

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