sábado, 17 de abril de 2010

Governo, prefeitura e escolas atacam problema do bullying

Carlos Lordelo Luciana Alvarez
Clipping Educacional - O Estado de S. Paulo
Nas escolas particulares, o diálogo com pais e alunos é a chave para tentar evitar o fenômeno
Governos e escolas começam a tomar consciência da gravidade do bullying e estão criando medidas para combatê-lo. A Prefeitura de São Paulo publicou em fevereiro um decreto determinando que todas as escolas da rede incluam em seus projetos pedagógicos medidas de conscientização e prevenção ao bullying.
Na rede estadual, o governo entregou aos coordenadores pedagógicos material informativo sobre o problema. "Desde 1996 trabalhamos a ideia da cultura da paz, mas no ano passado incluímos o conceito de bullying", disse Edson de Almeida, chefe da Educação Preventiva.
Nas escolas particulares, o diálogo com pais e alunos é a chave para tentar evitar o fenômeno. "Muitas vezes o problema é a afetividade das crianças. A gente trabalha isso em parceria com os pais", disse a diretora do Colégio Catamarã, Vera Anderson. Na escola Itatiaia, as salas com apenas 15 alunos facilitam a supervisão. "Existe um bullying de cutucões e risadas. O professor precisa estar atento", diz a coordenadora Adriana Iassuda.
Fonte: http://www.estadao.com.br/

Um comentário:

  1. Nós (sociedade) demoramos muito para perceber que esse problema era grave. Quando eu cursei o primário e ginásio, xiiiiiii, faz tempo, coisa de quase 30 anos atrás! Tinha uma menina na minha turma que sofria muito com o bullying. Eu não sei que tipo de problema de saúde a garota tinha, mas eram feridas pelo corpo que demoravam para cicatrizar. E o tamanho da cabeça desproporcional ao corpo. A garota só tinha 3 amigas na escola - eu e mais duas. Quando íamos visitá-la ou fazer um trabalho de escola na casa dela, tadinha, só faltava estender um tapete vermelho pra gente. Ela fazia literalmente uma festa com muitos comes e bebes e tal. E quando chegava a hora da despedida, ela chorava, se emocionava. Ela tb tinha dificuldade de aprendizagem. Falava errado. Por exemplo: Ela nadava, então repetia sempre que fazia nadação. Estudamos juntas uns 5 anos. Cansei de vê-la gastando toda a mesada comprando lanches e doces na cantina pra meio mundo. Era uma tentativa desesperada de tentar conseguir mais amigos. Mas a turma aprontava horrores com ela, não tinha jeito. Ela acabou mudando de escola. Eu a visitei mais algumas vezes até saber que mudou também de cidade. Como sofria aquela menina! Eu nunca mais tive notícias dela.

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