segunda-feira, 29 de março de 2010

Servidor quer vale-refeição maior

Amanda Mont'Alvão Veloso
Clipping Educacional - do Agora
O auxílio-refeição de 370 mil servidores estaduais (exceto os contratados pela CLT -Consolidação das Leis do Trabalho) não tem aumento desde 2000, quando foi instituído o tíquete de R$ 4 por dia trabalhado. Antes, o auxílio era de R$ 2. A inflação oficial acumulada desde 2000 é de 90%.
Na Saúde, os servidores representados pelo SindSaúde (sindicato dos trabalhadores da Saúde de SP) incluíram na pauta de reivindicações enviada recentemente ao governo o aumento no auxílio-alimentação de R$ 4 para R$ 14, além de 47% de reposição das perdas salariais.
Enquanto a alimentação fora de casa na região metropolitana ficou 7,28% mais cara no último ano, segundo dados de fevereiro do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o auxílio não teve reajuste.
"É um vale-coxinha, isso sim", dizem os professores entrevistados pelo Agora. Com a grana, não é possível comprar nem duas coxinhas em uma tradicional lanchonete da região central da cidade, onde o salgado custa R$ 2,20. O vale de R$ 4 é concedido apenas aos servidores que ganham salários de até R$ 2.315,22 (incluindo gratificações e adicionais).
Segundo a Secretaria de Estado da Gestão, o teto salarial para a concessão do auxílio-alimentação é reajustado anualmente.

Resposta
A secretaria diz que os servidores contratados pela CLT recebem auxílios maiores, mas os valores não foram informados. Questionada se o governo aumentaria o benefício, a secretaria não respondeu, mas disse que, de 2006 a 2009, foi concedido aumento real de 16% à Saúde.
A pasta informou também que um novo valor, de R$ 14, elevaria os gastos em R$ 1,2 bilhão por ano.

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