quinta-feira, 18 de março de 2010

Escolas Estaduais oferecem aula de reforço individual

Escolas Estaduais oferecem aula de reforço individual aos alunos com dificuldades na aprendizagem
Novo modelo de Recuperação Paralela para 2010 prevê professores com carga horária específica para o programa e flexibilidade para atender aos alunos no contraturno, em grupo ou individualmente
Em 2010, as escolas da rede estadual de ensino terão professores com horário flexível para atender no contraturno alunos do Ciclo II do Ensino Fundamental e Ensino Médio com dificuldades em língua portuguesa e matemática. A medida faz parte do novo modelo de Recuperação Paralela, que prevê professores com carga horária específica para o programa, o que possibilita o atendimento dos alunos em grupo ou individualmente, no caso daqueles estudantes que tiverem maior defasagem em relação aos colegas.
“É uma atenção especial que priorizamos aos alunos com dificuldades de aprendizado”, disse o secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza.
Pelo novo modelo, a carga horária é definida durante a atribuição de aulas no início do ano letivo e o professor fica à disposição das classes que serão formadas ou dos alunos que necessitarem de atendimento individual. Até o ano passado, inicialmente eram formadas as classes, para depois ocorrer a atribuição, o que não permitia essa flexibilização.
Os professores que atuam no Programa de Recuperação Paralela em escolas com até 15 classes passará a atribuir um total de 10 aulas de língua portuguesa e 10 aulas de matemática (tendo cada aula duração de 50 minutos). Em escolas de 16 a 29 classes, serão atribuídas 20 aulas para cada disciplina. Em escolas com 30 classes ou mais, serão 30 aulas por disciplina.
Com as aulas de recuperação já atribuídas, cabe aos diretores e professores coordenadores das escolas otimizar a carga horária desses professores conforme a necessidade e disponibilidade dos alunos.
“Dessa forma há continuidade no trabalho e um melhor acompanhamento dos alunos, pois o professor fica comprometido com essas aulas até o final do ano, o que é primordial para se ter um resultado satisfatório na recuperação”, comenta Marisa Peres Moreno, professora coordenadora do Ciclo II do Ensino Fundamental na Escola Estadual Profª Maria Paula Ramalho Paes, no município de Piedade.
fonte: http://www.educacao.sp.gov.br

Um comentário:

  1. A intenção é muito boa, mas o maior problema é que os alunos que chegam aos professores de português ou matemática têm sérios problemas de ALFABETIZAÇÃO e, lembrando que PEBII não é alfabetizador, não vai resolver muita coisa. Tenho visto colegas chamando alunos de analfabetos (nem sequer conhecem as hipóteses de alfabetização) e a maioria está perdido, sem saber o que trabalhar com esses alunos.

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