sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Mesmo contra, professor adere à programa de promoção

Clipping Educacional - AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - Mesmo com a polêmica sobre a forma de avaliação e os apelos de boicote dos sindicatos ao programa de promoção por mérito da Secretaria da Educação de São Paulo, 140 mil professores dos 220 mil da rede estadual de educação se inscreveram para a prova que será aplicada de hoje até terça-feira. O novo programa concederá a cada ano reajuste salarial de 25% para até 20% dos docentes - aqueles que tiverem as melhores notas no exame.
Para concorrer à promoção, o professor precisa estar na rede estadual há pelo menos quatro anos, ter poucas faltas, alto índice de permanência numa mesma escola, além de tirar nota igual ou superior a seis no exame. Mas, se não houver verba suficiente, o governo se reserva o direito de promover menos de 20% do quadro.
Para o Centro do Professorado Paulista (CPP) e o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), mais do que injusto, o programa de promoção é inconstitucional, pois fere a isonomia da classe. "É uma maneira de minimizar despesas com aumento. Vai atingir no máximo 20% da classe, mas o governo alardeia que deu aumento", afirmou Maria Lúcia de Almeida, vice-presidente do CPP.
Segundo o governo, o programa vai estimular o aperfeiçoamento do corpo docente. "Estamos aplicando as políticas de melhoria de qualidade", disse o secretário de Educação, Paulo Renato Souza. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://www.estadao.com.br/

2 comentários:

  1. A notícia já diz tudo. Que categoria! Vamos lamber as botas do Serra e aceitar a sua política educacional? Todos tem seu preço, mas o preço dos professores é muito baixo. Isso é uma vergonha.

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  2. Se existe categoria mais desunida do que a dos professores eu desconheço. Os 140 mil que se inscreveram se acham... Depois da prova, se o governo fizer como de costume, vai dizer que 120 mil não obtiveram a nota mínima exigida deixando a classe dos professores mais uma vez humilhada perante a sociedade. Mas cada um desses 140 mil se acha melhor que os demais, por isso não se preocupam com o total.

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