Clipping Educacional - Da Redação* Em São Paulo
Mais de 1,5 milhão de alunos faltaram ao primeiro dia de provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2009. Os ausentes foram 37,9% do público total esperado no exame. Ao todo, 4.147.527 candidatos se inscreveram para a avaliação.
Só em São Paulo, no sábado (5), 46,9% dos concorrentes desistiram do exame, se atrasaram ou tiveram problemas para realizá-lo. A expectativa é que esse número suba neste domingo (6).
O estudante Brian Bacaline disse que menos da metade dos inscritos na sua sala compareceu para fazer a prova no primeiro dia do Enem. "Como a USP [Universidade de São Paulo] não vai usar [a nota do Enem como forma de ingresso], muita gente pula fora."
A situação foi semelhante na sala da candidata Bruna Paes. Ela contou que não desistiu de fazer a prova porque uma das instituições para as quais ela vai prestar vestibular ainda usará a pontuação no Enem como parte da avaliação.
"Antes de acontecer aquele tumulto de roubarem a prova, o Enem estava valendo para a Fuvest [Fundação Universitária para o Vestibular] e para outras universidades que eram do meu interesse. Só que agora a única que vale ainda, das que eu vou fazer, é a Unifesp [Universidade Federal de São Paulo]".
Índice supera o de 2008
O índice abstenção só do primeiro dia já supera o total de faltantes do Enem 2008, quando 27,32% dos candidatos se ausentaram. Na edição passada da prova do MEC, dos 4.018.070 inscritos, 2.920.589 fizeram o exame.
Como o Enem passou a selecionar vestibulandos para 23 universidades federais e 26 institutos federais de tecnologia, esperava-se que a abstenção fosse menos expressiva.
Fraude adia exame
A avaliação, que deveria ter sido aplicada nos dias 3 e 4 de outubro, foi cancelada por conta do vazamento de seu conteúdo. Após a constatação da fraude, o MEC interrompeu o contrato com o Connasel (Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção), consórcio que estava responsável pela execução do Enem.
Em regime de urgência, o Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília) e a Fundação Cesgranrio foram contratados para executar o novo exame. Os custos já atingiram R$ 131,9 milhões.
Outras informações podem ser obtidas no site do Enem.
* Com informações da Agência Brasil
Fonte: http://educacao.uol.com.br/
Mais de 1,5 milhão de alunos faltaram ao primeiro dia de provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2009. Os ausentes foram 37,9% do público total esperado no exame. Ao todo, 4.147.527 candidatos se inscreveram para a avaliação.
Só em São Paulo, no sábado (5), 46,9% dos concorrentes desistiram do exame, se atrasaram ou tiveram problemas para realizá-lo. A expectativa é que esse número suba neste domingo (6).
O estudante Brian Bacaline disse que menos da metade dos inscritos na sua sala compareceu para fazer a prova no primeiro dia do Enem. "Como a USP [Universidade de São Paulo] não vai usar [a nota do Enem como forma de ingresso], muita gente pula fora."
A situação foi semelhante na sala da candidata Bruna Paes. Ela contou que não desistiu de fazer a prova porque uma das instituições para as quais ela vai prestar vestibular ainda usará a pontuação no Enem como parte da avaliação.
"Antes de acontecer aquele tumulto de roubarem a prova, o Enem estava valendo para a Fuvest [Fundação Universitária para o Vestibular] e para outras universidades que eram do meu interesse. Só que agora a única que vale ainda, das que eu vou fazer, é a Unifesp [Universidade Federal de São Paulo]".
Índice supera o de 2008
O índice abstenção só do primeiro dia já supera o total de faltantes do Enem 2008, quando 27,32% dos candidatos se ausentaram. Na edição passada da prova do MEC, dos 4.018.070 inscritos, 2.920.589 fizeram o exame.
Como o Enem passou a selecionar vestibulandos para 23 universidades federais e 26 institutos federais de tecnologia, esperava-se que a abstenção fosse menos expressiva.
Fraude adia exame
A avaliação, que deveria ter sido aplicada nos dias 3 e 4 de outubro, foi cancelada por conta do vazamento de seu conteúdo. Após a constatação da fraude, o MEC interrompeu o contrato com o Connasel (Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção), consórcio que estava responsável pela execução do Enem.
Em regime de urgência, o Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília) e a Fundação Cesgranrio foram contratados para executar o novo exame. Os custos já atingiram R$ 131,9 milhões.
Outras informações podem ser obtidas no site do Enem.
* Com informações da Agência Brasil
Fonte: http://educacao.uol.com.br/
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