terça-feira, 29 de dezembro de 2009

ESCOLHENDO O MATERIAL DE ESTUDOS

Carlos Alberto De Lucca
Deve-se tomar muito cuidado com a escolha do material de estudos para concursos públicos que deve ser: atualizado, estar de acordo com os conteúdos programáticos, de boa procedência, didático e direcionado para concursos.
Atualizado: verifique a data em que o material didático foi elaborado. Em disciplinas jurídicas (como Direitos ou Legislação), Informática, Geografia ou Atualidades esta atualização é fundamental. Mesmo a Contabilidade teve muitas alterações recentes. Estudar para estas disciplinas com material desatualizado pode levar o candidato a estudar uma informação errada. Lembre-se que em matérias que utilizam legislação são cobradas no concurso as leis em vigor até a data de publicação do edital.
Por outro lado, existem disciplinas que pouco mudam com o tempo, porém, alteram a forma e os assuntos cobrados. Portanto, também para estas disciplinas devemos dar preferência a materiais de estudos mais atualizados.
Conteúdos programáticos: existem matérias como língua portuguesa com o mesmo conteúdo programático em quase todos os concursos: entendimento de textos e gramática; outras variam muito. Muitas vezes os livros ou apostilas são elaborados com conteúdos programáticos diferentes do concurso que o candidato está se preparando, que poderá ser menor ou maior do que o exigido no concurso.
Escolha uma material de estudos que contemple o conteúdo programático do concurso que está interessado. Este conteúdo programático está no edital do concurso.
De boa procedência: além de verificar a atualização e o conteúdo programático deve-se tomar um cuidado especial com a procedência do material didático.
Dê preferência a materiais didáticos elaborados por autores e editoras de boa procedência. Caso você não conheça:
• informe-se com quem já estudou com aquele material ou similar da mesma editora;
• visite o site da editora e/ou do autor;
• no caso de material impresso, sempre que possível, examine o material em mãos, emprestado de um colega, em uma biblioteca ou em uma livraria, analisando: o acabamento, a apresentação, o conteúdo, a forma que o autor apresenta a matéria e o registro na Câmara Brasileira do Livro;
Provas anteriores: como vimos, as provas anteriores são fundamentais no estudo para concursos públicos. É uma forma do candidato verificar a aprendizagem, adiquirir velocidade e se acostumar com as diversas formas e estilos.
Ao estudar uma matéria vista anteriormente, seja há muito ou pouco tempo, verifique a aprendizagem e aprofunde o conhecimento resolvendo questões de concursos anteriores similares aos que irá prestar, sanando as dúvidas conforme surgirem. Ao estudar um assunto pela primeira vez, após o entendimento, também parta para a resolução de questões de provas anteriores.
Inicialmente, dê preferência para as provas da mesma carreira e/ou da mesma empresa organizadora que irá elaborar o concurso para que está se preparando. A seguir, estude as outras provas.
Podem ser encontratadas em livros, apostilas, nos sites das empresas organizadoras e em sites especializados em concursos como: www.sigaconcursos.com.br

Didático: mesmo atendendo a todos os quesitos anteriores o material de estudos deve apresentar a matéria de uma forma didática e agradável. O mesmo material pode agradar muito a um leitor e não agradar a outro.
Escolha o material didático analisando um assunto que você conheça e um que não conheça. Tente estudar. Verifique se gostou e se conseguiu aprender com o método utilizado pelo autor.
Direcionado para concursos: é fundamental que o material didático seja direcionado para concursos pois, como mencionamos anteriormente, as questões exigem uma abordagem diferenciada. Enquanto no dia-a-dia podemos utilizar códigos, leis, calculadoras e computadores, não podemos utilizá-los nos concursos. Assim é preciso estar atento para qual finalidade o material didático foi elaborado.
Um material jurídico que foi elaborado para um curso de direito, por exemplo, é direcionado para um futuro ou atual advogado que pode consultar leis e códigos mesmo em suas provas ou concursos jurídicos. Só que em muitos concursos que incluem matérias jurídicas as consultas não são permitidas.
A principal diferença na forma de estudar está no que devemos entender e no que memorizar.
Por exemplo, um estudante que nunca estudou Direito Constitucional fica em dúvida: devo entender o significado da lei, memorizá-la ou as duas coisas? A resposta é: depende do assunto e do concurso.
E como o candidato saberá? Estudando as provas anteriores. Com elas o próprio candidato poderá avaliar o que estudar. Se estudar com material didático que não foi elaborado especificamente para concursos estude juntamente com tais questões para ficar sempre dentro da realidade das provas.
Fonte: http://blog.jcconcursos.uol.com.br/

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