Maria Izabel Azevedo Noronha
Presidente da Apeoesp
Presidente da Apeoesp
Clipping Educacional - Revista Brasil Atual (10.11.2009)
O adiamento da prova do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar (Saresp) anunciado pelo governo estadual na segunda-feira (9) por problemas logístico foi criticado pela Apeoesp
Em nota à imprensa, a entidade sustenta que o governo estadual comandado por José Serra (PSDB-SP) erra no processo de avaliação e o utiliza para excluir professores.
A Secretaria de Educação de São Paulo ainda apura o volume do prejuízo causado pelo adiamento. O valor do contrato licitado é de R$ 27,4 milhões e a multa cobrada da empresa será proporcional às perdas aferidas. O levantamento ainda não foi concluído.
O atraso na entrega das provas pela empresa contratada para a realização do evento foi o motivo do adiamento. Segundo a secretaria, o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd), órgão integrante da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), vencedor da licitação para produzir e imprimir as provas, teria comunicado a demora na finalização dos exames apenas no sábado (7).
Cerca de 2,5 milhões de alunos estão inscritos para as provas. O exame foi remarcado para os dias 17 e 19 de novembro. Os horários de realização das provas correspondem aos turnos de estudo dos alunos. Estudantes e até diretores de unidades foram pegos de surpresa.
Na nota assinada por Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp, o sindicato afirma que, embora faça da avaliação uma de suas prioridades para a educação, o governo não sabe usá-la corretamente. "Se quer realizar avaliação para valer, como elemento que contribua para o aprimoramento do processo educativo, não poderia cometer erros", diz o texto.
"Porém, não bastasse a quantidade de erros que comete, o governo estadual utiliza os resultados das avaliações como uma espada sobre a cabeça dos professores, como elemento de exclusão e de retirada de direitos", prossegue.
O exame avalia para estudantes da segunda, quarta, sexta e oitave séries do ensino fundamental e do terceiro ano do ensino médio da rede pública e particular. Todos têm provas de Português e Matemática, enquanto apenas a sexta, oitava e o terceiro ano realizam testes de História e Geografia.
A prova é usada na composição do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp).
Confira a Nota à Imprensa da Apeoesp
Adiamento do Saresp
O adiamento da prova do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar (SARESP) mostra que o governo estadual não consegue implementar o calendário definido por ele mesmo.
O governo do PSDB faz da avaliação uma de suas prioridades para a educação, mas não sabe usar corretamente este instrumento. Se quer realizar avaliação para valer, como elemento que contribua para o aprimoramento do processo educativo, não poderia cometer erros, nem mesmo no processo de sua realização. Porém, não bastasse a quantidade de erros que comete, o governo estadual utiliza os resultados das avaliações como uma espada sobre a cabeça dos professores, como elemento de exclusão e de retirada de direitos. Isto é muito claro no caso do recém-aprovado PLC 29/2009, que, através de avaliações, exclui pelo menos 80% dos professores do direito de ter reajustes salariais.
O adiamento do SARESP em uma semana o faz coincidir com a IV Conferência de Educação da APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo), a realizar-se de 17 a 19 de novembro na cidade de Serra Negra. Mas, isto não esvaziará a nossa Conferência, que aprofundará o diagnóstico sobre a grave situação da educação pública no estado de São Paulo e, certamente, subsidiará todos os mais de 2.500 professores que ali estarão para trabalhar com maior eficácia para transformar esta situação.
Fonte: http://e-educador.com
O adiamento da prova do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar (Saresp) anunciado pelo governo estadual na segunda-feira (9) por problemas logístico foi criticado pela Apeoesp
Em nota à imprensa, a entidade sustenta que o governo estadual comandado por José Serra (PSDB-SP) erra no processo de avaliação e o utiliza para excluir professores.
A Secretaria de Educação de São Paulo ainda apura o volume do prejuízo causado pelo adiamento. O valor do contrato licitado é de R$ 27,4 milhões e a multa cobrada da empresa será proporcional às perdas aferidas. O levantamento ainda não foi concluído.
O atraso na entrega das provas pela empresa contratada para a realização do evento foi o motivo do adiamento. Segundo a secretaria, o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd), órgão integrante da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), vencedor da licitação para produzir e imprimir as provas, teria comunicado a demora na finalização dos exames apenas no sábado (7).
Cerca de 2,5 milhões de alunos estão inscritos para as provas. O exame foi remarcado para os dias 17 e 19 de novembro. Os horários de realização das provas correspondem aos turnos de estudo dos alunos. Estudantes e até diretores de unidades foram pegos de surpresa.
Na nota assinada por Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp, o sindicato afirma que, embora faça da avaliação uma de suas prioridades para a educação, o governo não sabe usá-la corretamente. "Se quer realizar avaliação para valer, como elemento que contribua para o aprimoramento do processo educativo, não poderia cometer erros", diz o texto.
"Porém, não bastasse a quantidade de erros que comete, o governo estadual utiliza os resultados das avaliações como uma espada sobre a cabeça dos professores, como elemento de exclusão e de retirada de direitos", prossegue.
O exame avalia para estudantes da segunda, quarta, sexta e oitave séries do ensino fundamental e do terceiro ano do ensino médio da rede pública e particular. Todos têm provas de Português e Matemática, enquanto apenas a sexta, oitava e o terceiro ano realizam testes de História e Geografia.
A prova é usada na composição do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp).
Confira a Nota à Imprensa da Apeoesp
Adiamento do Saresp
O adiamento da prova do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar (SARESP) mostra que o governo estadual não consegue implementar o calendário definido por ele mesmo.
O governo do PSDB faz da avaliação uma de suas prioridades para a educação, mas não sabe usar corretamente este instrumento. Se quer realizar avaliação para valer, como elemento que contribua para o aprimoramento do processo educativo, não poderia cometer erros, nem mesmo no processo de sua realização. Porém, não bastasse a quantidade de erros que comete, o governo estadual utiliza os resultados das avaliações como uma espada sobre a cabeça dos professores, como elemento de exclusão e de retirada de direitos. Isto é muito claro no caso do recém-aprovado PLC 29/2009, que, através de avaliações, exclui pelo menos 80% dos professores do direito de ter reajustes salariais.
O adiamento do SARESP em uma semana o faz coincidir com a IV Conferência de Educação da APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo), a realizar-se de 17 a 19 de novembro na cidade de Serra Negra. Mas, isto não esvaziará a nossa Conferência, que aprofundará o diagnóstico sobre a grave situação da educação pública no estado de São Paulo e, certamente, subsidiará todos os mais de 2.500 professores que ali estarão para trabalhar com maior eficácia para transformar esta situação.
Fonte: http://e-educador.com
Reclamação prova 2009
ResponderExcluirO conteúdo não estava proporcional ao que se pede atualmente dos professores, por exemplo, o conteúdo da prova do ano passado estava coerente com o que deve ser exigido dos professores para ministrarem aulas de acordo com os PCNs, LDB e pensadores(inclusive os solicitados) e a proposta curricular do estado de SP.
Propõem uma mudança para se melhorar à qualidade de educação dada nas escolas num “todo” e principalmente nas avaliações dos alunos.
O mesmo deveria ser feito aos professores nesta prova, não somente avaliar a capacidade de fazer testes baseados em conteúdos disciplinares de todas as disciplinas (decorados) e em tempo reduzido, isto é exercícios/ minuto e que cobrados em vestibulares.
Deveria-se dar testes de como os professores ensinaria os conteúdos disciplinares de acordo com o que é solicitado nos PCNs, LDB, proposta curricular do estado de SP e pensadores sobre educação e na realidade com constantes mudanças.
Nesta prova realmente provou que os professores não usam esta técnica em sala de aula e não é esse o caminho para a educação moderna.
Não sou contra a avaliação, pois aprendi muito estudando, apesar de pouco tempo, mas deu para perceber que as teorias dos autores devem valer somente nas salas de aulas e sim num “TODO” da educação moderna.
Portanto essa prova não serve para avaliar a capacidade dos professores em ministrar aulas conforme exigido deles.
Esperamos ajuda nesta luta!
Saiu a retificação da bibliografia para o cuncurso.
ResponderExcluirHove mudanças e são varios ducumentos.
Se conseguirem resumo dos documentos favor enviar-me.
e-mail: marcuccia@itelefonica.com.br
obrigada
Como vão ficar as crianças e os adolescentes sem a “motivação” dos professores… que estão se sentindo desvalorizado, e culpado pela falta de qualidade da educação (que foi declaro pelo secretario da educação).
ResponderExcluirProva não não mede a capacidade cognitiva e pedagógica dos professores…
Não devemos aceitar isso!!!
Precisamos nos unir e pensar em uma solução.
É ano de eleição, não podemos usar isso a nosso favor, como por ex. fazer campanhas e divulgar para outros estados, onde os OFAs não estão fazendo provas.
O que acham?