terça-feira, 13 de outubro de 2009

Senado aprova projeto que reserva vagas em universidades para professores

Robson Bonin
Clipping Educacional - Do G1, em Brasília
Educadores da rede pública poderão cursar magistério ou licenciatura.
Apreciado na comissão de Educação, projeto seguirá para a Câmara.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), autor do projeto que reserva cotas nas universidades para professores da rede pública de ensino. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado )
A Comissão de Educação do Senado aprovou nesta terça-feira (13) projeto de lei que pretende garantir vagas nas universidades federais a professores da rede pública de ensino. Apreciada em caráter terminativo, a matéria ainda deve passar por ajustes finais na própria comissão para, em seguida, ser encaminhada à Câmara. Se for aprovado pelos deputados, o texto será encaminhado para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Elaborado pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o projeto estipula uma parcela de 20% das vagas para professores em cada universidade. Se o número de educadores for superior à cota, cada instituição de ensino poderá adotar critérios de seleção das vagas.
Para ter direito à cadeira, o professor concursado precisa ter no mínio três anos de atividade. Os candidatos poderão optar pelos cursos de licenciatura ou magistério.“Esse projeto vai representar um reconhecimento à categoria, justamente na véspera do Dia Nacional do Professor. Apresentei esse projeto em 2003. Desde então, ele chegou a ser arquivado, nós reapresentamos e agora, depois de um bom tempo, ele foi aprovado”, comemora Cristovam.
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A líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), também comemora a aprovação do projeto. A catarinense lembra que há uma parcela significativa de professores que ainda não tem diploma de ensino superior. “O MEC tem diversos programas para melhorar o nível de capacitação dos professores. Esse tema é muito importante, porque influencia diretamente na melhoria da educação no país”, avalia Ideli.Por ter sofrido modificações, a matéria aprovada nesta terça, ainda terá de passar por uma segunda votação de análise final de redação na próxima terça-feira (20). Nesse período, os integrantes da comissão ainda poderão apresentar emendas.

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