Fábio Takahashi
Clipping Educacional - Folha de São Paulo (22.10.2009)
Projeto do governo de SP prevê reajuste de 25% para docentes mais bem avaliados em exame
Projeto do governo de SP prevê reajuste de 25% para docentes mais bem avaliados em exame
Tempo de permanência na escola e número de faltas servirão para definir quem terá direito a fazer exame que decidirá o aumento
A prova de conhecimentos terá o maior peso na avaliação que concederá aumentos de 25% aos professores da rede estadual de São Paulo que forem mais bem avaliados -proposta do governador José Serra (PSDB) aprovada anteontem.
Os outros fatores divulgados como parte da avaliação -tempo de permanência na mesma escola e número de faltas às aulas- terão impacto menor.
Ambos servirão apenas para decidir se o professor poderá participar da prova. E, na fase final, como critério de desempate, se os candidatos obtiverem a mesma nota no exame.
A lei determina que até 20% dos docentes receberão o aumento. O número dependerá dos recursos disponíveis.
Num primeiro momento, não ficou claro qual o peso de cada fator no processo.
Com os critérios, o governo busca valorizar os professores que têm mais conhecimento em suas áreas e também diminuir a rotatividade dos docentes e o número de faltas.
Serra tentar melhorar os indicadores educacionais da rede. A própria gestão admite que o nível atual é insatisfatório.
O mínimo de permanência na mesma escola para que o professor possa entrar na seleção já está definido: 80% do período de "carência" para que ele possa tentar o reajuste -para buscar o primeiro aumento, o docente deve estar há pelo menos quatro anos na rede.
Assim, segundo a regra, ele precisa cumprir três anos e dois meses deste período no mesmo colégio. O cálculo foi feito pela reportagem; o secretário da Educação, Paulo Renato Souza, disse que ainda não recebeu essa simulação de sua equipe (a lei cita apenas os 80%).
Para tentar os aumentos salariais seguintes, o docente precisa ficar ao menos três anos na mesma faixa salarial.
Os critérios sobre frequência ao trabalho ainda estão sendo definidos. Cada falta terá peso diferente (ausência por doença, por exemplo, prejudicará menos os servidores).
O detalhamento da lei e a data da prova deverão ser anunciadas na próxima semana, quando Serra sancionará a lei.
Críticas
Secretário de Educação no governo Geraldo Alckmin (PSDB), Gabriel Chalita criticou ontem o projeto de Serra. Chalita deixou no mês passado o PSDB e se filiou ao PSB.
"O projeto mostra que Serra não gosta de professor. Nada de aumento agora. Projeção de aumento mediante prova em alguns anos", escreveu o ex-tucano no Twitter.
"Ninguém sabe o critério das provas. E mesmo os bem avaliados poderão não ter o aumento -dependerá de recursos", completou.
O governador Serra defende que o projeto cria um estímulo aos professores da rede, além de atrair jovens mais bem preparados para o magistério.
fonte:http://e-educador.com
A prova de conhecimentos terá o maior peso na avaliação que concederá aumentos de 25% aos professores da rede estadual de São Paulo que forem mais bem avaliados -proposta do governador José Serra (PSDB) aprovada anteontem.
Os outros fatores divulgados como parte da avaliação -tempo de permanência na mesma escola e número de faltas às aulas- terão impacto menor.
Ambos servirão apenas para decidir se o professor poderá participar da prova. E, na fase final, como critério de desempate, se os candidatos obtiverem a mesma nota no exame.
A lei determina que até 20% dos docentes receberão o aumento. O número dependerá dos recursos disponíveis.
Num primeiro momento, não ficou claro qual o peso de cada fator no processo.
Com os critérios, o governo busca valorizar os professores que têm mais conhecimento em suas áreas e também diminuir a rotatividade dos docentes e o número de faltas.
Serra tentar melhorar os indicadores educacionais da rede. A própria gestão admite que o nível atual é insatisfatório.
O mínimo de permanência na mesma escola para que o professor possa entrar na seleção já está definido: 80% do período de "carência" para que ele possa tentar o reajuste -para buscar o primeiro aumento, o docente deve estar há pelo menos quatro anos na rede.
Assim, segundo a regra, ele precisa cumprir três anos e dois meses deste período no mesmo colégio. O cálculo foi feito pela reportagem; o secretário da Educação, Paulo Renato Souza, disse que ainda não recebeu essa simulação de sua equipe (a lei cita apenas os 80%).
Para tentar os aumentos salariais seguintes, o docente precisa ficar ao menos três anos na mesma faixa salarial.
Os critérios sobre frequência ao trabalho ainda estão sendo definidos. Cada falta terá peso diferente (ausência por doença, por exemplo, prejudicará menos os servidores).
O detalhamento da lei e a data da prova deverão ser anunciadas na próxima semana, quando Serra sancionará a lei.
Críticas
Secretário de Educação no governo Geraldo Alckmin (PSDB), Gabriel Chalita criticou ontem o projeto de Serra. Chalita deixou no mês passado o PSDB e se filiou ao PSB.
"O projeto mostra que Serra não gosta de professor. Nada de aumento agora. Projeção de aumento mediante prova em alguns anos", escreveu o ex-tucano no Twitter.
"Ninguém sabe o critério das provas. E mesmo os bem avaliados poderão não ter o aumento -dependerá de recursos", completou.
O governador Serra defende que o projeto cria um estímulo aos professores da rede, além de atrair jovens mais bem preparados para o magistério.
fonte:http://e-educador.com
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