Danielle Borges
Clipping Educacional - DIÁRIO DE S. PAULO
A distribuição de uma cartilha que prevê regras de disciplina e punição nas escolas da rede estadual divide especialistas ligados à rede estadual de educação. De um lado, os diretores, que estão na linha de frente, nas escolas, afirmam que a iniciativa é positiva e que pode ter resultados em pouco tempo. De outro, os supervisores de ensino avaliam que a repressão não é o melhor caminho. Para o governo, que distribuiu o material em agosto deste ano para 5.400 escolas da rede, o “Manual de Conduta Escolar” é uma ferramenta que dá subsídios aos professores e diretores. A cada dia, cem escolas relatam casos de agressão. Na cartilha , são listadas 30 regras que devem ser respeitadas pelos alunos. O desrespeito implica em sanções que vão desde a advertência e suspensão, até a transferência compulsória do estudante. “O manual é altamente repressivo. E não é disso que se necessita em um ambiente escolar. É preciso investir em prevenção e discutir a questão da violência”, diz Maria Cecília Mello Sarno, presidente da Apase, sindicato que representa os supervisores de ensino do estado. Luiz Gonzaga, presidente da Udemo, sindicato que representa os diretores da rede, concorda que a indisciplina pode ser trabalhada no ambiente escolar, mas reforça a necessidade de combate intensivo da violência. “É preciso separar o que é um mero ato de indisciplina na escola do que é violência contra professores e contra colegas.”
Fonte: http://oglobo.globo.com/diariosp/
A distribuição de uma cartilha que prevê regras de disciplina e punição nas escolas da rede estadual divide especialistas ligados à rede estadual de educação. De um lado, os diretores, que estão na linha de frente, nas escolas, afirmam que a iniciativa é positiva e que pode ter resultados em pouco tempo. De outro, os supervisores de ensino avaliam que a repressão não é o melhor caminho. Para o governo, que distribuiu o material em agosto deste ano para 5.400 escolas da rede, o “Manual de Conduta Escolar” é uma ferramenta que dá subsídios aos professores e diretores. A cada dia, cem escolas relatam casos de agressão. Na cartilha , são listadas 30 regras que devem ser respeitadas pelos alunos. O desrespeito implica em sanções que vão desde a advertência e suspensão, até a transferência compulsória do estudante. “O manual é altamente repressivo. E não é disso que se necessita em um ambiente escolar. É preciso investir em prevenção e discutir a questão da violência”, diz Maria Cecília Mello Sarno, presidente da Apase, sindicato que representa os supervisores de ensino do estado. Luiz Gonzaga, presidente da Udemo, sindicato que representa os diretores da rede, concorda que a indisciplina pode ser trabalhada no ambiente escolar, mas reforça a necessidade de combate intensivo da violência. “É preciso separar o que é um mero ato de indisciplina na escola do que é violência contra professores e contra colegas.”
Fonte: http://oglobo.globo.com/diariosp/
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