segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Programa + Qualidade na Escola

Clipping Educacional - Da Educação
Com o objetivo de melhorar a preparação dos professores, o governo paulista criou a Escola de Formação de Professores do Estado de São Paulo. O novo curso será obrigatório para os novos professores da rede pública. Serão 360 horas de formação durante 4 meses com atividades em classe e práticas escolares.
Um projeto de lei enviado à Assembléia Legislativa vai estabelecer que o curso seja exigência básica, além do concurso público, para a contratação de professores, diretores e supervisores. Durante o curso, os profissionais receberão 75% do salário inicial da categoria.
Outra novidade será a contratação de 10 mil novos professores, além do envio à Assembléia Legislativa de um projeto para a criação de 50 mil novas vagas. Com essas ações, o governo reforça a estabilidade dos docentes efetivos, e acelera a redução do quadro de temporários. Serão criadas ainda, duas novas cargas horárias para os profissionais da rede de ensino: 40 horas e 12 horas semanais, que se unem as já existentes, de 24 e 30 horas semanais.
Reivindicação antiga do magistério, a jornada de 40 horas semanais garante a estabilidade na escola dos professores das primeiras séries e das disciplinas com ampla carga horária, como língua portuguesa e matemática. A carga de 12 horas é importante para facilitar a atribuição de aulas para as disciplinas de menor carga horária.
Os professores temporários também deverão passar pelo exame obrigatório. Ele será o requisito para que os docentes atuem em sala de aula, e a atribuição de aulas acontecerá de acordo com os resultados da prova anual, além dos requisitos de tempo de serviço e titulação.Só serão admitidos para dar aulas àqueles que forem aprovados. Os reprovados que tenham garantia de estabilidade prevista na Lei 1010 (Lei da SPPrev), ficaram com funções auxiliares (como atividades em salas de leitura, infocentros e em programas de parceria com a comunidade), com jornada mínima de 12 horas semanais.
Exame avalia a qualidade da rede de ensino
A Secretaria da Educação direciona seu trabalho ao cumprimento das metas educacionais estabelecidas pelo governo de São Paulo. Para isso, foi criado o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo - SARESP -, um exame obrigatório para todas as escolas estaduais de ensino fundamental e médio que aponta o estágio de aprendizagem dos alunos.
Os resultados do SARESP influenciam no cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo - IDESP -, um instrumento que tem o papel de diagnosticas as qualidades de uma escola, apontando os pontos em que precisa melhorar, acompanhando sua evolução ano a ano.
O SARESP avaliou os alunos da 2ª, 4ª, 6ª, 8ª série do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio. Todos os estudantes são avaliados em português e matemática, os de 6ª e 8ª série do ensino fundamental também respondem a questões de ciências e os alunos do ensino médio fazem prova de ciências da natureza (física, química e biologia).
Em 2009, o governo do Estado assinou um convênio com 516 cidades para aplicar o Saresp também nas redes municipais de ensino e pela primeira vezvai pagar por todos os custos da adesão dos municípios à avaliação estadual. Com isso, os cerca 600 mil estudantes das redes municipais também vão participar da prova, somando-se aos 5,5 milhões da rede estadual.
Fonte: http://www.saopaulo.sp.gov.br

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