Alunos das escolas públicas que participaram entre 2005 e 2008 tiveram, em média, 2,14 pontos a mais na nota da Prova Brasil
Clipping Educacional - CGC Educação (29.09.2009)
Os alunos das escolas públicas que participaram das olimpíadas de matemática entre 2005 e 2008 tiveram, em média, 2,14 pontos a mais na nota da Prova Brasil, exame do Ministério da Educação que avalia português e matemática. De acordo com um estudo da Fundação Itaú Social publicado no jornal O Estado de S. Paulo, quanto mais vezes a escola participa maior é o aumento na nota.
Este ano, quase 20 milhões de alunos de 11 a 17 anos participam da Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (OBMEP). O número dobrou desde a sua criação, em 2005.
Segundo o estudo, a melhoria nas notas de matemática representaria um acréscimo de 0,1 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - que vai de 0 a 10.
Um dos responsáveis pelo estudo, Naércio Menezes Filho, disse às repórteres Renata Cafardo e Mariana Mandelli que o resultado é significativo porque o Ideb tem crescido entre 0,1 e 0,4 a cada dois anos. O Ideb 2007 de escolas públicas de 5ª a 8ª série é de 3,5.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, acredita que a olimpíada foi uma das responsáveis pelo aumento do Ideb. "Todos ficamos nos perguntando qual seria a razão (da melhora do Ideb). A escola tem uma força interna própria, mas responde a estímulos externos", disse.
O professor do Instituto de Matemática e Estatística da USP, Sergio Oliva, disse ao jornal que a olimpíada é importante porque une alunos, professores e pais. "Os professores se envolvem para preparar o aluno, os pais acompanham. Já vi famílias inteiras levando o filho para fazer a prova. Isso melhora o clima da escola e a aprendizagem geral", afirmou.
Para o aluno Renan Augusto Arboleda, de 12 anos, bicampeão brasileiro na competição em (2007–2008), "muita gente que não estudava começou a estudar".
Na escola onde Renan estuda, a Segunda Escola Municipal de Ensino Fundamental (Semef), em São Caetano do Sul, no ABC paulista, os 34 alunos que passaram para a próxima etapa se preparam com a ajuda do grupo de estudos de matemática do colégio, coordenado pela professora Renata Hioni. "Eles ficam ansiosos. Sabem que podem se destacar porque têm essa gana intelectual", disse ela. Ela recebe a ajuda de Renan Arboleda, de 12 anos, e Victor Caled, de 14.
André Navarro, de 13 anos, bronze em 2007, disse que sua autoestima melhorou. "Nem eu apostava em mim", afirmou ele ao Estado de S. Paulo. Pedro Raghi, de 12 anos, está na segunda fase, e acredita que sua participação lhe dará "mais chances na vida profissional."
Para Anderson Secco, de 35 anos, professor e fundador do grupo de estudos, "os alunos são incentivados a participar, já é tradição". A Semef participa da olimpíada desde 2005 e já conquistou 23 medalhas e 55 menções honrosas.
Os alunos das escolas públicas que participaram das olimpíadas de matemática entre 2005 e 2008 tiveram, em média, 2,14 pontos a mais na nota da Prova Brasil, exame do Ministério da Educação que avalia português e matemática. De acordo com um estudo da Fundação Itaú Social publicado no jornal O Estado de S. Paulo, quanto mais vezes a escola participa maior é o aumento na nota.
Este ano, quase 20 milhões de alunos de 11 a 17 anos participam da Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (OBMEP). O número dobrou desde a sua criação, em 2005.
Segundo o estudo, a melhoria nas notas de matemática representaria um acréscimo de 0,1 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - que vai de 0 a 10.
Um dos responsáveis pelo estudo, Naércio Menezes Filho, disse às repórteres Renata Cafardo e Mariana Mandelli que o resultado é significativo porque o Ideb tem crescido entre 0,1 e 0,4 a cada dois anos. O Ideb 2007 de escolas públicas de 5ª a 8ª série é de 3,5.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, acredita que a olimpíada foi uma das responsáveis pelo aumento do Ideb. "Todos ficamos nos perguntando qual seria a razão (da melhora do Ideb). A escola tem uma força interna própria, mas responde a estímulos externos", disse.
O professor do Instituto de Matemática e Estatística da USP, Sergio Oliva, disse ao jornal que a olimpíada é importante porque une alunos, professores e pais. "Os professores se envolvem para preparar o aluno, os pais acompanham. Já vi famílias inteiras levando o filho para fazer a prova. Isso melhora o clima da escola e a aprendizagem geral", afirmou.
Para o aluno Renan Augusto Arboleda, de 12 anos, bicampeão brasileiro na competição em (2007–2008), "muita gente que não estudava começou a estudar".
Na escola onde Renan estuda, a Segunda Escola Municipal de Ensino Fundamental (Semef), em São Caetano do Sul, no ABC paulista, os 34 alunos que passaram para a próxima etapa se preparam com a ajuda do grupo de estudos de matemática do colégio, coordenado pela professora Renata Hioni. "Eles ficam ansiosos. Sabem que podem se destacar porque têm essa gana intelectual", disse ela. Ela recebe a ajuda de Renan Arboleda, de 12 anos, e Victor Caled, de 14.
André Navarro, de 13 anos, bronze em 2007, disse que sua autoestima melhorou. "Nem eu apostava em mim", afirmou ele ao Estado de S. Paulo. Pedro Raghi, de 12 anos, está na segunda fase, e acredita que sua participação lhe dará "mais chances na vida profissional."
Para Anderson Secco, de 35 anos, professor e fundador do grupo de estudos, "os alunos são incentivados a participar, já é tradição". A Semef participa da olimpíada desde 2005 e já conquistou 23 medalhas e 55 menções honrosas.
fonte:http://e-educador.com
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