Fábio Galvão
fonte: CGC Educação (14.09.2009)
Fernando Haddad fez a referência ao falar sobre as novas regras do Financiamento Estudantil (Fies), que devem ser votadas esta semana na Câmara dos Deputados
Ao fazer um balanço dos dois ano do Plano de Desenvolvimento da Educação, o ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu "a estatização, no bom sentido", da formação dos professores, em evento promovido pela ong Ação Educativa, em São Paulo, nesta segunda-feira, dia 14.
O ministro fez a referência ao falar sobre as novas regras do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que devem ser votadas esta semana na Câmara dos Deputados. Pelo projeto, quem fizer o curso de licenciatura em uma instituição privada e optar por ser professor de escola pública poderá obter um financiamento de até 100% da mensalidade. Neste caso, cada mês de trabalho terá um abatimento de 1% da dívida. Ou seja, o novo professor terá oito anos para pagar o empréstimo.
Na opinião dele, o Brasil ainda não deu a devida importância a este debate. "Estamos estatizando a formação dos professores, no bom sentido. Estamos financiando 100% da formação. A formação do professor é uma obrigação do Estado", afirmou.
Ainda na questão da formação docente, Fernando Haddad anunciou que o MEC lançará agora em outubro, no Dia do Professor, um plano de formação continuada. "O professor que quiser estudar, vai estudar", afirmou.
Em tom de despedida, ao lembrar que sua gestão terminará no ano que vem, o ministro reconheceu que não conseguiu vencer quatro desafios: reduzir as desigualdades educacionais; colocar banda larga nas escolas rurais; reconstruir os hospitais universitários e terminar o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes). "Embora tenhamos avançado muito com a avaliação de 30 mil cursos em 2 mil instituições de ensino superior, o Sinais ainda é tímido", afirmou.
Entre os avanços apontados por ele, está o aumento no orçamento do MEC. "Em 2004, nosso orçamento era de R$ 23 bilhões e agora para 2010 teremos R$ 53 bilhões; um aumento de mais de 100%", disse. O ministro espera que no próximo ano o Brasil atingirá um investindo de 5% do PIB em educação.
Haddad acredita que sua administração terá continuidade mesmo se o futuro presidente for da oposição. "Houve um amadurecimento visível e uma percepção de urgência da sociedade para a importância da qualidade da educação", afirmou. Ele frisou o esforço do MEC em aprofundar o regime de colaboração com os Estados e Municípios. Segundo ele, os Planos de Ação Articuladas (PAR) firmados com as redes estaduais e municipais estabelecem compromissos até 2012.
O ministro fez a referência ao falar sobre as novas regras do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que devem ser votadas esta semana na Câmara dos Deputados. Pelo projeto, quem fizer o curso de licenciatura em uma instituição privada e optar por ser professor de escola pública poderá obter um financiamento de até 100% da mensalidade. Neste caso, cada mês de trabalho terá um abatimento de 1% da dívida. Ou seja, o novo professor terá oito anos para pagar o empréstimo.
Na opinião dele, o Brasil ainda não deu a devida importância a este debate. "Estamos estatizando a formação dos professores, no bom sentido. Estamos financiando 100% da formação. A formação do professor é uma obrigação do Estado", afirmou.
Ainda na questão da formação docente, Fernando Haddad anunciou que o MEC lançará agora em outubro, no Dia do Professor, um plano de formação continuada. "O professor que quiser estudar, vai estudar", afirmou.
Em tom de despedida, ao lembrar que sua gestão terminará no ano que vem, o ministro reconheceu que não conseguiu vencer quatro desafios: reduzir as desigualdades educacionais; colocar banda larga nas escolas rurais; reconstruir os hospitais universitários e terminar o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes). "Embora tenhamos avançado muito com a avaliação de 30 mil cursos em 2 mil instituições de ensino superior, o Sinais ainda é tímido", afirmou.
Entre os avanços apontados por ele, está o aumento no orçamento do MEC. "Em 2004, nosso orçamento era de R$ 23 bilhões e agora para 2010 teremos R$ 53 bilhões; um aumento de mais de 100%", disse. O ministro espera que no próximo ano o Brasil atingirá um investindo de 5% do PIB em educação.
Haddad acredita que sua administração terá continuidade mesmo se o futuro presidente for da oposição. "Houve um amadurecimento visível e uma percepção de urgência da sociedade para a importância da qualidade da educação", afirmou. Ele frisou o esforço do MEC em aprofundar o regime de colaboração com os Estados e Municípios. Segundo ele, os Planos de Ação Articuladas (PAR) firmados com as redes estaduais e municipais estabelecem compromissos até 2012.
fonte:http://e-educador.com/
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