Qual é o perfil dos estudantes que obtiveram a nota mais alta do Estado de São Paulo na última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)?
Clipping Educacional - Jornal do Commércio (12/07/2009)
Contrariando a todas receitas, eles não pagam mensalidades, não vieram de famílias com renda alta, nunca foram ao exterior, não têm internet banda larga em casa e tiveram o primeiro contato com bens culturais, como cinema e teatro, há pouco.
Esses alunos, que superaram colégios particulares tradicionais, passaram o ensino fundamental em escolas públicas e fizeram os três anos do ensino médio no Colégio Engenheiro Juarez Wanderley, em São José dos Campos, a 92 quilômetros da capital.
Criada pela Embraer há sete anos, a escola virou referência de ensino e já formou cinco turmas - e sempre figurou na lista dos melhores do Enem, ganhando maior visibilidade neste ano quando alcançou a primeira posição.
São 600 vagas, 200 em cada ano do ensino médio, preenchidas pelos melhores alunos no processo seletivo. Para garantir a permanência, a Embraer banca o transporte, o uniforme, os materiais escolares e as refeições dos adolescentes. Tudo isso ao custo de R$ 1.200 por mês por aluno.
As instalações são simples e suprem as necessidades de ensino: além das salas de aula, há biblioteca e laboratórios de física, química e biologia. Os professores não têm mestrado ou doutorado e recebem salário equivalente ao pago em colégios particulares do interior - foram contratados na própria cidade, alguns vindos da rede pública, outros de colégios particulares. O método de ensino é da Rede Pitágoras, que também assume a capacitação dos docentes.
O grande diferencial do colégio é selecionar e investir nos melhores estudantes da rede pública, oferecendo uma carga horária elevada: as aulas começam às 7h45 e vão até 18h45. E os estudantes, em vez de reclamarem, gostam. "Eles são fortemente estimulados a melhorarem seu desempenho e pensarem no futuro", afirma o diretor superintendente do colégio, Pedro Ferraz.
Um exemplo são as aulas pré-universitárias, com conteúdos de primeiro ano de faculdade nas áreas de ciências biológicas, humanas e exatas.
"Aqui você acha seu próprio método de estudo e aprende a pesquisar", resume a aluna do 2º ano do ensino médio Sarah Braga, 16 anos. "Os professores nos ajudam muito, conversam com a gente e estimulam a gente a aprender. Não ficam só copiando na lousa, eles jogam as perguntas e a gente descobre as respostas", complementa Felipe Lira, 17, que está no último ano.
Para o presidente da Embraer, Frederico Curado, a escola mostra que, se o investimento é feito, os resultados aparecem rápido. "Em três anos, a gente muda completamente a vida deles. É possível fazer a diferença. E o Estado tem de e ver essa nossa experiência e aplicá-la para o resto da sociedade."
Esses alunos, que superaram colégios particulares tradicionais, passaram o ensino fundamental em escolas públicas e fizeram os três anos do ensino médio no Colégio Engenheiro Juarez Wanderley, em São José dos Campos, a 92 quilômetros da capital.
Criada pela Embraer há sete anos, a escola virou referência de ensino e já formou cinco turmas - e sempre figurou na lista dos melhores do Enem, ganhando maior visibilidade neste ano quando alcançou a primeira posição.
São 600 vagas, 200 em cada ano do ensino médio, preenchidas pelos melhores alunos no processo seletivo. Para garantir a permanência, a Embraer banca o transporte, o uniforme, os materiais escolares e as refeições dos adolescentes. Tudo isso ao custo de R$ 1.200 por mês por aluno.
As instalações são simples e suprem as necessidades de ensino: além das salas de aula, há biblioteca e laboratórios de física, química e biologia. Os professores não têm mestrado ou doutorado e recebem salário equivalente ao pago em colégios particulares do interior - foram contratados na própria cidade, alguns vindos da rede pública, outros de colégios particulares. O método de ensino é da Rede Pitágoras, que também assume a capacitação dos docentes.
O grande diferencial do colégio é selecionar e investir nos melhores estudantes da rede pública, oferecendo uma carga horária elevada: as aulas começam às 7h45 e vão até 18h45. E os estudantes, em vez de reclamarem, gostam. "Eles são fortemente estimulados a melhorarem seu desempenho e pensarem no futuro", afirma o diretor superintendente do colégio, Pedro Ferraz.
Um exemplo são as aulas pré-universitárias, com conteúdos de primeiro ano de faculdade nas áreas de ciências biológicas, humanas e exatas.
"Aqui você acha seu próprio método de estudo e aprende a pesquisar", resume a aluna do 2º ano do ensino médio Sarah Braga, 16 anos. "Os professores nos ajudam muito, conversam com a gente e estimulam a gente a aprender. Não ficam só copiando na lousa, eles jogam as perguntas e a gente descobre as respostas", complementa Felipe Lira, 17, que está no último ano.
Para o presidente da Embraer, Frederico Curado, a escola mostra que, se o investimento é feito, os resultados aparecem rápido. "Em três anos, a gente muda completamente a vida deles. É possível fazer a diferença. E o Estado tem de e ver essa nossa experiência e aplicá-la para o resto da sociedade."
fonte:http://e-educador.com/
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