Entre as bandeiras por saláriosl, benefícios e recursos para permanência estudantil, o movimento grevista da USP incluiu em suas reivindicações o fim de um projeto que está começando a se concretizar: a Universidade Virtual do Estado de São Paulo
Clipping Educacional - O Estado de São Paulo (14.06.2009)
Idealizada pelo secretário de Ensino Superior, Carlos Vogt, ex-presidente da Fapesp e ex-reitor da Unicamp, ela pretende usar a chancela das três universidades estaduais paulistas para oferecer cursos semipresenciais para professores, de preferência da rede pública.
O projeto é também uma das principais ações da pasta, polêmica desde sua criação, e não deixa de ser uma alternativa paulista ao programa de formação do Ministério da Educação (MEC), que tem como um de seus pilares a Universidade Aberta do Brasil, também com cursos semipresenciais.
Criada no fim do ano passado por decreto do governador José Serra (PSDB), este ano a Univesp começou a ganhar forma. A Unesp anunciou a criação de um curso semipresencial de Pedagogia, com previsão de início no segundo semestre. O curso foi aprovado em dezembro pelo Conselho Universitário da instituição.
Em fevereiro, o Conselho Universitário da USP aprovou a criação de um curso de Licenciatura em Ciências semipresencial, com vestibular agendado para dia 2 de agosto. Serão oferecidas 360 vagas e professores da rede pública da educação básica, público alvo do curso, receberão bônus na nota final. O início das aulas está previsto para o dia 21 de setembro.
O curso da USP funcionará nos câmpus da capital (90 vagas), de São Carlos (90 vagas), de Piracicaba (90 vagas) e de Ribeirão Preto (90 vagas). Parte das aulas será ministrada presencialmente aos sábados - será usado o sistema de videoconferência. O restante do conteúdo deverá ser acompanhado pela internet. A duração será de quatro anos.
O grande objetivo desses cursos, e sua importância, segundo os defensores, é que, ao associar aulas presenciais nos polos da universidade com o acompanhamento pela internet, por meio de plataformas virtuais, é possível preparar professores que já atuam na rede, mas não têm formação adequada. Os críticos da iniciativa questionam o método semipresencial, vendo nele uma falta de infraestrutura e qualidade. Procurado pelo Estado, o secretário Carlos Vogt não se pronunciou sobre o tema.Apeoesp também é contra a proposta
A criação de uma escola de formação de professores para ingressantes com uma avaliação no fim, necessária para o ingresso na carreira do magistério, foi bastante criticada pelo sindicato dos professores do Estado (Apeoesp), que defende apenas a existência de cursos permanentes de atualização. A obrigatoriedade do curso está prevista em projeto de lei enviado pelo governo à Assembleia Legislativa.
Outros projetos de lei, enviados na mesma ocasião, tornam obrigatória também a prova para atribuição de aulas dos professores temporários - quem não for aprovado, permanecerá na rede em carga horária de 12 horas e fora da sala de aula.
Está previsto também que o contrato dos temporários poderá ter no máximo dois anos. Após esse período, o professor terá de ficar fora da rede por um ano, para que não seja criado vínculo. E há previsão de concurso público para preencher 10 mil vagas e criação de outras mil.
Idealizada pelo secretário de Ensino Superior, Carlos Vogt, ex-presidente da Fapesp e ex-reitor da Unicamp, ela pretende usar a chancela das três universidades estaduais paulistas para oferecer cursos semipresenciais para professores, de preferência da rede pública.
O projeto é também uma das principais ações da pasta, polêmica desde sua criação, e não deixa de ser uma alternativa paulista ao programa de formação do Ministério da Educação (MEC), que tem como um de seus pilares a Universidade Aberta do Brasil, também com cursos semipresenciais.
Criada no fim do ano passado por decreto do governador José Serra (PSDB), este ano a Univesp começou a ganhar forma. A Unesp anunciou a criação de um curso semipresencial de Pedagogia, com previsão de início no segundo semestre. O curso foi aprovado em dezembro pelo Conselho Universitário da instituição.
Em fevereiro, o Conselho Universitário da USP aprovou a criação de um curso de Licenciatura em Ciências semipresencial, com vestibular agendado para dia 2 de agosto. Serão oferecidas 360 vagas e professores da rede pública da educação básica, público alvo do curso, receberão bônus na nota final. O início das aulas está previsto para o dia 21 de setembro.
O curso da USP funcionará nos câmpus da capital (90 vagas), de São Carlos (90 vagas), de Piracicaba (90 vagas) e de Ribeirão Preto (90 vagas). Parte das aulas será ministrada presencialmente aos sábados - será usado o sistema de videoconferência. O restante do conteúdo deverá ser acompanhado pela internet. A duração será de quatro anos.
O grande objetivo desses cursos, e sua importância, segundo os defensores, é que, ao associar aulas presenciais nos polos da universidade com o acompanhamento pela internet, por meio de plataformas virtuais, é possível preparar professores que já atuam na rede, mas não têm formação adequada. Os críticos da iniciativa questionam o método semipresencial, vendo nele uma falta de infraestrutura e qualidade. Procurado pelo Estado, o secretário Carlos Vogt não se pronunciou sobre o tema.Apeoesp também é contra a proposta
A criação de uma escola de formação de professores para ingressantes com uma avaliação no fim, necessária para o ingresso na carreira do magistério, foi bastante criticada pelo sindicato dos professores do Estado (Apeoesp), que defende apenas a existência de cursos permanentes de atualização. A obrigatoriedade do curso está prevista em projeto de lei enviado pelo governo à Assembleia Legislativa.
Outros projetos de lei, enviados na mesma ocasião, tornam obrigatória também a prova para atribuição de aulas dos professores temporários - quem não for aprovado, permanecerá na rede em carga horária de 12 horas e fora da sala de aula.
Está previsto também que o contrato dos temporários poderá ter no máximo dois anos. Após esse período, o professor terá de ficar fora da rede por um ano, para que não seja criado vínculo. E há previsão de concurso público para preencher 10 mil vagas e criação de outras mil.
fonte:http://e-educador.com/
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